Várias mulheres têm dúvidas sobre sexo em seus diferentes âmbitos. Mas um dos assuntos que ainda é uma incógnita para o mundo feminino é sobre o orgasmo na gestação, tanto sobre o bebê como o prazer em si. Essas dúvidas fazem com que atrapalhe até o sexo do casal.
O ginecologista Jairo Iavelberg sanou todos os questionamentos sobre o assunto.
Como ter prazer na gravidez?
Segundo o ginecologista, as alterações hormonais da gestação podem fazer com que o desejo sexual seja reduzido, mas isso não significa o fim do sexo.
"É possível ter prazer durante a gravidez, já que nem todos os mecanismos que geram prazer e desejo são determinados por hormônios. A parte sensorial é muito importante, assim como fatores externos e o grau de intimidade do casal", ressalta o médico.
Assim, vale apostar na criatividade e abusar de elementos visuais e preliminares na hora da relação.
O orgasmo pode induzir o parto?
O especialista explica que é possível que o orgasmo induza o parto porque o clímax libera substâncias neuroendócrinas que, dependendo da intensidade, podem estimular o início do trabalho de parto. Apesar disso, a chance é pequena.
Contrações depois de orgasmo é normal?
Sentir a barriga contraída após ou durante o orgasmo na gravidez é normal e acontece devido às substâncias neuroendócrinas que são liberadas durante o ato sexual, como adrenalina.
Essas tensões podem, até mesmo, ocasionar contrações na musculatura uterina, mas não representam risco ao bebê.
Ter câimbras após o orgasmo é normal?
As cãibras durante a relação sexual são comuns e não têm relação direta com o orgasmo ou a gravidez, mas sim com a exaustão muscular que pode ocorrer durante o ato.
O que o bebê sente durante o orgasmo?
Como é uma das atividades que mexe com diversos aspectos do organismo, a relação sexual pode influenciar o bebê.
Movimentos bruscos, mudanças hormonais e até mesmo mudanças no batimento cardíaco da grávida podem ser "sentidos" pelo feto, mas nenhuma delas é prejudicial.