O tamanho do pênis influencia no prazer sexual? |
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O debate sobre o tamanho do pênis, embora recorrente, pode trazer mais prejuízos do que benefícios. Especialistas afirmam que valorizar ou ridicularizar esse aspecto físico gera inseguranças e expectativas distorcidas em homens e mulheres. Estudos mostram que, ao contrário do senso comum, o comprimento não é o fator principal no prazer sexual, e que outros elementos da relação têm maior impacto.
Como ter o melhor sexo?
Dados indicam que a média do pênis brasileiro é de 13 cm, enquanto o canal vaginal tem cerca de 10 cm de profundidade. Na prática, isso significa que tamanhos acima dessa média já são suficientes para atingir estímulo e prazer durante a penetração. No entanto, a espessura — ou circunferência — é considerada mais determinante, pois influencia diretamente na fricção.
A literatura médica classifica o pênis em cinco categorias: micropênis (menos de 6 cm de comprimento e 7 cm de circunferência), muito pequeno (menos de 10 cm e 9 cm de circunferência), pequeno (10 a 12 cm e até 10 cm de circunferência), médio (12 a 18 cm e até 14 cm de circunferência) e grande (mais de 18 cm e acima de 14 cm de circunferência). Especialistas lembram que o prazer feminino está mais associado ao estímulo do ponto G, localizado na parte frontal do canal vaginal, do que à profundidade alcançada.
Outro ponto destacado é que pênis muito grandes podem causar desconforto se não houver preparação adequada. O mesmo vale para o sexo anal, que, sem os devidos cuidados, pode resultar em dor e até lesões. “É essencial prestar atenção aos sinais do corpo e evitar estímulos que possam machucar”, ressaltam profissionais da área.
Testando possibilidades
De acordo com estudos, a qualidade da relação sexual está mais ligada à conexão emocional e física entre os parceiros do que a medidas específicas. O canal vaginal pode se expandir até cerca de 17 cm durante a excitação, o que reforça a importância das preliminares, do respeito ao tempo de cada um e do preparo emocional antes da penetração.
Independentemente do tamanho do pênis, a comunicação e a experimentação de diferentes posições ajudam o casal a descobrir o que funciona melhor. Em pênis menores, por exemplo, posições como o papai-mamãe com as pernas fechadas ou a mulher sentada sobre o parceiro podem intensificar o contato. Já em situações de maior comprimento, posições devem ser escolhidas com cuidado para evitar desconfortos.
No fim, o consenso entre especialistas é claro: uma vida sexual satisfatória depende da comunicação, da experimentação e do respeito mútuo. O prazer, afirmam, está muito mais na conexão e na troca entre os parceiros do que no número de centímetros.