Com a falência do modelo econômico de exploração e a consciência social sobre os problemas ambientais cresceram significativamente nas últimas três décadas e assumiram contornos mundiais. Tornou-se evidente que já não era mais possível encarar a natureza como simplesmente uma fonte de recursos disponíveis e inesgotáveis, capazes de serem transformados em bens consumíveis, ao invés de se buscar o equilíbrio entre o homem e os recursos naturais do planeta. Há poucas décadas, eram muitos os sintomas que indicavam que este modelo não era sustentáveis, pois os recursos naturais são finitos e insuficientes para alimentar as crescentes demandas existentes nas sociedades de consumo.
Este trabalho aborda o ambiente costeiro do rio Parnaíba na cidade de Amarante e como é tratado e discutido o meio em que vivemos, a metodologia utilizada será através de uma viagem ao rio Parnaíba e seu afluente feita através de visitas e imagens. O objetivo é sensibilizar a comunidade para a adoção de estratégias promotoras de mudanças que levem a uma melhoria de vida em reação ao homem com o meio ambiente.
Um pouco da histórica cidade de Amarante que recebe o rio Parnaíba.
A Região era habitada pelos índios acoroás, até que, em 1699, chegaram em seu território os primeiros colonizadores, iniciando o povoamento do atual Município.O desbravamento foi difícil, em virtude da hostilidade dos nativos, ocorrendo conflitos sucessivos, solucionados, em 1751, quando os jesuítas aldearam os acoroás, na localidade denominada São José.Com a expulsão dos jesuítas e incorporação de seus bens à Coroa, reiniciaram-se as lutas entre colonizadores e índios. Em 1771, O Governador Gonçalo Lourenço Botelho de Castro concedeu paz aos gentios e os localizou Em São Gonçalo, denominação dada em homenagem ao Governador. Em 1832, foi criada a Vila de São Gonçalo e, em 1861, foi transferida a Sede Municipal e a Paroquial para o Porto de São Gonçalo do Amarante. Progresso e desenvolvimento comercial, para o que muito contribuiu o rio Parnaíba, como veículo de comunicação, fez com que, em 1871, a Vila fosse elevada à categoria de Cidade, com o topônimo de Amarante.
O rio Parnaíba apresenta paisagem de grande beleza. Desliza plácido, sereno e majestoso, no verão, formando praias em suas margens. Na estação das chuvas, ao receber grande volume de água dos seus vários afluentes, torna-se caudaloso, rápido, violento, de águas barrentas e escuras, causando erosão na margem direita, do lado do Piauí; destruindo, derrubando ribanceiras, inundando e invadindo as terras baixas. É mais bonito no verão, quando nos dá impressão de vasta lâmina de espelho, deslizando sobre seu leito, manso e sereno, formando praias e mantendo a vida, bem como a sobrevivência das populações ribeirinhas, pela presença dadivosa e vivificante da água. Nasce na chapada das mangabeiras, no extremo sul do Piauí e vai alargando-se, ao receber mais afluentes, até tornar-se rio caudaloso, dividindo os Estados do Piauí e Maranhão, de sul a norte, até o atlântico, onde vai despejar-se.
Seu curso é muito bonito. Descreve curvas suaves, às vezes sinuosidades, quase meandros. Suas margens são predominantemente verdes, com abundante vegetação, formando verdadeira mata. Na estação seca, mais freqüente na margem esquerda, do Maranhão, formam-se praias. Morros e serras, próximas ou distantes das margens, de desenho caprichoso e soberbo, vão perder-se na mata verde e compõem um quadro natural deslumbrante. Cidades, povoados, casa isoladas, granjas, quintas, plantações, fazendas e moradas enfeitam suas margens. Canoas, lanchas, barcos, botes e coxos flutuam sobre suas águas.
Célebre, na sua margem ao lado do maranhão, perto de Amarante, é o morro da Arara, de rocha vermelha e de rara beleza. Várias cidades da margem piauiense do rio têm em frente, como vizinhas, outras na margem maranhense: Teresina tem Timon, Amarante tem São Francisco, Floriano tem Barão de Grajaú.
Quando falamos em meio ambiente seríamos e conseqüentemente na ação do homem com a natureza, não podemos deixar de falar em uma parte da natureza que é de encher os olhos de orgulho que é o grande e velho monge, o rio Parnaíba que com o já foi u falado logo na introdução nos deixa felizes e triste ao mesmo tempo. Felizes porque é de grande orgulho ter um rio tão belo e tão vasto e tristeza, porque o ser humano não procura cuidar e em preservar o mesmo. Que de tanto sofrer com desmatamento está cansado.
Grande parte da culpa pelo abandono de outras concepções de ciência e pelo fracasso em apreender-se a verdadeira significação das cosmologias primitivas e medievais e de outras ciências da natureza recai sobre a maneira pela qual estas ciências são estudadas nos dias atuais. A investigação da história da ciência, que durante este século se tornou uma importante disciplina acadêmica, concentrou-se mais em glorificar a ciência moderna ou em buscar suas raízes históricas que em fazer um estude em profundidade das concepções da natureza em diferentes civilizações e períodos da história ou em penetrar na significação das ciências primitivas e medievais. Neste campo, a maioria dos estudiosos voltou a atenção exclusivamente para aqueles elementos e fatores das ciências primitivas e medievais, e mesmo da ciência renascentista, que se assemelham, antecipam ou que influenciaram a ciência moderna. Na realidade, esta última foi levada em conta pela maioria dos historiadores da ciência como a única forma legítima e possível da ciência da natureza, e todas as outras ciências cosmológicas foram consideradas ou antevisões desta forma de ciência ou divergências que puseram obstáculos a ciência moderna. O trabalho pioneiro de homens como Berthelot, Mach, Duhem, Sarton, Tannery, Thorndike e outros contribui imensamente para nossa compreensão da atividade científica de outras eras. Mas, poucos dentre estes podem ajudar a resolver o problema da crise moderna do confronto homem e natureza. Isto porque em lugar de se tornarem juízes independentes das ciências primitivas e medievais e de exercerem o papel de observadores objetivos, ou mesmo de críticos, da ciência moderna, estes autores adotaram completamente o ponto de vista de que a única forma possível e legítima de ciência é a moderna.
Para compreender bem a relação homem/natureza e em conseqüência poder agir sobre ela, é absolutamente necessário aceitar o fato de que estamos diante de uma relação de exterioridade. Negar a exterioridade dessa relação nos levará a um caminho sem saída, a uma atitude moralista ou pior ainda a uma atitude romanticamente primitivista. Negá-la nos torna permeáveis, por exemplo, à aceitação de soluções parciais - como se fossem soluções gerais - tais como as reservas florestais. É bem agradável pensar em um retorno arcaico, mas essa possibilidade não passa de um sonho ou de um filme. É igualmente romântico, como foi visto, desenvolver um combate contra o progresso, contra a tecnologia. Nem o problema nem a solução estão aí.
A Terra, concebida como fonte inesgotável de riquezas, não existe mais. É absolutamente necessário repensá-la nas suas relações de exterioridade com o homem, no contexto do bem estar do homem de hoje e na perspectiva do porvir da humanidade.
Os homens, às vezes, se comportam de maneira a provocar dor e destruir o prazer, ou, segundo formas de duvidosa utilidade líquida, ou trabalham contra a sobrevivência das espécies. Recompensas e castigos nem sempre têm efeitos predizíveis. Mesmo sabendo o quanto ganha uma pessoa. não podemos dizer o quanto ela trabalha. Mesmo sabendo que os pais de uma criança tratam-na com afeição, e os de outra, com as medidas disciplinares de um, argento, não podemos antecipar qual a criança que vai se conformar e visual se rebelará.
Mesmo que possamos saber que um determinado governo é tirânico e outro, benevolente não poderá predizer qual o povo que vai se submeter e qual se revoltará. Muitos esforços tem sido feitos para explicar falhas semelhantes - por exemplo, inventando outros tipos de prazeres e dores - mas nunca logrando preservar a confiança nos princípios básicos.
É indispensável lembrar que a água é insubstituível na sua atuação dentro do organismo para gerar e manter a saúde.
Rio Parnaíba, onde tuas águas são o subsídio do alimento de seu povo, em vista disso, espera-se que o ser humano ame, cuide e preserve!!!
FONTE: artigonal.com
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