Subiu para 12 o número de mortos após duas explosões no centro da cidade russa de Kizlyar, na república do Daguestão, região do Norte do Cáucaso, nesta quarta-feira (31), informou o Ministério do Interior local às agências internacionais de notícias. Os ataques ocorreram dois dias após os atentados no metrô de Moscou matarem 39 pessoas.
Segundo a polícia, uma das explosões parece ter sido detonada à distância, enquanto a outra teria sido provocada por um suicida.
As informações sobre vítimas ainda não são definitivas e o número de mortos pode aumentar. O índice de feridos ainda não foi oficialmente divulgado, mas as agências de notícias falam em ao menos 18 feridos.
De acordo com a polícia, há nove policiais das forças de segurança entres as vítimas fatais, um investigador e um civil.
A primeira explosão ocorreu às 8h30 (1h30 em Brasília): um veículo estacionado a cerca de 300 metros de edifícios do Ministério do Interior, do Serviço Federal de Segurança e de um instituto de educação secundária explodiu no momento em que passava um carro da polícia.
Vinte minutos depois a segunda bomba explodiu, acionada por um suicida vestido de policial.
Na segunda-feira (29), duas mulheres-bomba mataram 39 pessoas no metrô de Moscou. O ataque elevou o temor da população quanto a uma suposta ofensiva de rebeldes baseados no Norte do Cáucaso.
Os ataques ocorrem apesar do anúncio do primeiro-ministro Vladimir Putin de que vai "tirar dos esgotos" terroristas responsáveis pelo atentado ao metrô em Moscou.
Nenhum grupo reivindicou a autorida de nenhum dos ataques até agora.