Um estudo norte-americano, liderado pela médica Stacy Tessler Lindau e apresentado recentemente pela American Heart Association, revelou que as pessoas que sobreviveram a um ataque cardíaco evitam as relações sexuais por terem medo de morrer enquanto realizam o ato.
Durante o estudo que avaliou 1.700 pessoas que haviam sofrido um ataque cardíaco, os pacientes foram questionados sobre as experiências sexuais vividas antes e depois do infarto. Para isso, eles foram monitorados em duas etapas: um mês depois do ataque e novamente um ano depois.
Os pesquisadores avaliaram que os pacientes que receberam instruções sobre como retomar a vida sexual ao deixarem o hospital apresentaram maior tendência a ter vida sexual ativa no ano seguinte ao ataque. Um ano depois, mais de dois terços dos homens e cerca de 40% das mulheres disseram ter tido alguma atividade sexual.
Em contrapartida, os homens que não receberam instruções médicas sobre como retomar a vida sexual tinham chance 30% maior de ter menos atividades do que antes do ataque cardíaco. Entre as mulheres, o número atingiu a casa dos 40%.
Segundo os pesquisadores, as chances de uma pessoa morrer durante o ato sexual é pequena. Porém, eles recomendam que antes de fazer sexo, os pacientes que sofreram infarto devem realizar exercícios moderados, sempre com orientação médica e acompanhamento especializado.