
O artista sul-africano Yuil Damaso conseguiu chamar a atenção da opinião pública e criar uma verdadeira polêmica na África do Sul com uma obra que retrata o ex-presidente da África do Sul e prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, morto.
A figura do respeitado líder sul-africano está na mesa de autópsia e quem elabora o procedimento é Nkosi Johnson, uma criança que morreu aos 12 anos e se tornou um símbolo na luta contra a Aids na África do Sul.
Ao lado de Johnson, na sala de autópsia há diversas figuras conhecidas como presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu, o ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki, e a líder da oposição Helen Zille.
A representação provocou a indignação do partido atualmente no poder, o Congresso Nacional Africano (CNA), também de Mandela. O CNA informou estar ?chocado e que condena vigorosamente? a obra exposta em uma galeria de Johannesburgo, informou o jornal parisiense Le Figaro.
?É de mau gosto, desrespeitosa, e é um insulto aos valores de nossa sociedade?, comunicou ainda o partido político.
Damaso defendeu sua obra ao Figaro. O artista disse que a obra é uma forma de homenagear Mandela.
- O quadro mostra a carne e os ossos de Mandela, que prova que ele é um homem, como cada um de nós. Ele fez grandes coisas, tem uma enorme influência nacional e internacional, mas o quadro lembra que ele é um homem comum.
A obra teve inspiração em Lição de Anatomia do Doutor Tulp, de Rembrandt (1632). Mandela completa 92 anos no próximo domingo (18).
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