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Mulheres obesas têm mais dificuldades para engravidar

Universidade analisou 54 mulheres com obesidade mórbida em idade sexual ativa

Mulheres que sofrem com obesidade mórbida têm mais problemas de fertilidade, segundo um estudo feito pela Brown University School of Medicine, nos Estados Unidos, divulgado recentemente.

A universidade analisou 54 mulheres com obesidade mórbida em idade sexual ativa antes e depois da cirurgia bariátrica, conhecida popularmente como redução de estômago.

Os resultados apontam que, antes do procedimento, cerca de 63% das mulheres tinham algum problema de disfunção sexual, já que a obesidade está diretamente ligada à infertilidade feminina.

Isso de deve aos níveis de gordura corporal, que se relacionam diretamente com a produção de insulina liberada pelo pâncreas e causam a Síndrome do Ovário Policístico (SOP). A doença gera ciclos irregulares de menstruação, problemas na ovulação e níveis elevados de hormônios.

O estudo aponta que, antes do procedimento, as mulheres que passaram pela redução de estômago perderam 40% do peso em seis meses. Depois disso, só 32% ainda apresentavam alguma disfunção sexual. E não só a fertilidade das mulheres que aumentou: muitas delas relataram melhoras significativas desejo, excitação e satisfação sexual.

O Ministério da Saúde estima que cerca de 3,5 milhões de pessoas no Brasil sofram de obesidade mórbida.