Um cirurgião confirmou que Michael Jackson realizou numerosas cirurgias plásticas que diminuíram muito seu nariz, mas que o clareamento de sua pele foi provocado por uma doença, publicou nesta sexta-feira (10) a revista "People".
O médico Wallace Goodstein, que acompanhou as operações do rei do pop durante os anos 90, assegurou que o artista passava pela clínica "aproximadamente uma vez a cada dois meses e fez entre dez e 12 cirurgias".
"Fez muitas coisas inapropriadas", afirmou Goodstein, que afirmou que o cantor se submeteu a "muitas cirurgias no nariz, implantes nas bochechas e fez uma fenda artificial em seu queixo, além de cirurgias na pálpebra".
Segundo o testemunho do médico, Michael sempre ia à clínica de estética "clandestinamente" e sempre no fim do dia para evitar ser visto quando entrava e saía.
As operações acabaram, disse o cirurgião, diminuindo muito seu nariz e foi quando o artista foi a uma consulta com o dermatologista Arnold Klein, a quem posteriormente se atribuiu a paternidade dos dois filhos mais velhos do cantor.
"Reconstruí seu nariz usando recheios", afirmou Klein, no último dia 8, em entrevista à CNN.
"Usei ácido hialurônico [líquido encontrado no olho, por exemplo] e funcionou muito bem. Foi um processo árduo, porque não podia colocar demais. Tive que aplicar a dose exata para que o material pudesse circular e fosse perfeitamente suave", declarou Klein.
Klein afirmou que a palidez da pele de Michael se deve a um vitiligo, que consiste em uma descoloração irregular da epiderme, o que contradiz a crença popular de que o artista queria ficar branco.
No caso do rei do pop, este problema foi "tão severo que a melhor forma de tratá-lo era com cremes que clareassem as zonas escuras em sua pele para igualar a pigmentação totalmente", apontou Klein.
"Essa foi a decisão. Ele teria que usar maquiagem muito pesada no palco, o que seria ridículo e ele nunca poderia sair em público sem parecer terrivelmente estranho", confessou o doutor.