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Médico vê gripe, mãe insiste e confirma câncer em bebê

Na primeira ida ao médico, ele diagnosticou um resfriado.

Apesar de alguns cientistas afirmarem que o instinto materno não existe (a figura da mãe seria construída na convivência com o bebê), a britânica Adelle Wright acredita que foi por causa disso que ela descobriu que sua filha estava com câncer, mesmo depois de três especialistas afirmarem que o que a menina tinha era um resfriado.

Durante férias de família em setembro, na Espanha, Ruby, hoje com 16 meses, adoeceu e seus pais preocupados voltaram para casa. Na primeira ida ao médico, ele diagnosticou um resfriado. Como a menina não melhorava, os seus pais a levaram mais duas vezes ao hospital, os especialistas confirmaram a doença e receitaram gotas nasais, apesar da garota não comer e ter muitas dificuldades para respirar.

Mas a intuição de Adelle disse para ela não desistir. A mãe, então, levou a menina até um hospital em Manchester, Inglaterra. Nessa ocasião, os médicos afirmaram que a garota estava com rabdomiossarcoma, um câncer dos tecidos moles que afeta cerca de 60 crianças por ano no Reino Unido. Por conta disso, um tumor que ocupava cerca de 90% da traquéia de Ruby foi encontrado.

"Os médicos podem ter pensado que éramos pais insistentes, mas eu sabia que algo estava errado. De qualquer maneira, a descoberta foi um choque: em uma semana o diagnóstico passou de apenas um resfriado para um câncer", contou a mãe ao jornal Daily Mirror. Os próprios especialistas disseram que a insistência de Adelle pode ter salvado a vida de Ruby. Desde a descoberta da doença, a menina já operou três vezes e agora passa por quimioterapia.