Um casal apaixonado que, ao longo de quase três décadas, construiu uma relação baseada no respeito e no amor e alimentou o sonho de ter filhos. Diante da impossibilidade de uma gravidez, eles resolvem partir para a adoção. Dez minutos depois de terem os nomes incluídos no cadastro que reúne as crianças abrigadas em todo o país, o telefone toca. “Era uma ligação de Pernambuco. A assistente social disse que tinha três irmãos disponíveis. Entramos em pânico. Desejávamos muito, mas, na hora que aconteceu, bateu o medo”, conta Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, professor da Universidade de Brasília há seis.
Refeitos do susto, os dois procuraram a Vara da Infância local, onde se inscreveram e foram habilitados para a adoção, e começaram a providenciar a estrutura para receber os pequenos. Ao longo de 15 dias, conversaram com eles por telefone, trocaram fotos, arrumaram a casa e viram crescer a ansiedade em encontrá-los. Em 5 de dezembro do ano passado, Carlos Eduardo e o companheiro, Osmir Messora Junior, 53 anos, viajaram em busca dos tão esperados filhos. “Imagino que tenhamos vivido o mesmo sentimento dos casais que vão para a maternidade”, observa Osmir, com os olhos marejados.
Logo ao chegarem ao fórum da cidade, mais uma surpresa. Um quarto irmão dos meninos, o pequeno Vinícius, 2 anos, também estava no abrigo, mas ainda não disponível para ser entregue a uma nova família. Apesar disso, os 15 dias que passaram com Felipe, 8, Fagner, 6, e Vitor, 4, foram mágicos e acabaram com um final feliz parcial. Eles trouxeram o trio para Brasília e deram entrada na papelada de Vinícius.
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