Gusttavo Lima |
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Por volta das 16h40, os acordes de Gatinha Assanhada começaram a tocar no início do circuito Dodô, em Salvador, neste sábado (1). A música, com um toque mais eletrônico do que sertanejo, agitou os foliões da pipoca. O bloco comandado pelo mineiro estava bastante vazio, com espaço de sobra dentro da corda para os que queriam pular e dançar.
"Sejam muito bem-vindos ao bloco Doidaça! É um prazer muito grande estar aqui mais um ano. Vamos botar pra quebrar? Quem tá solteiro aí?", perguntou. Com a pouca manifestação, emendou, antes de cantar Diz Pra Mim: "vou cantar uma música para os apaixonados, então?". Questionado se o bloco - que passou atrás de Ivete Sangalo e Chiclete com Banana - era um sucesso, Lima foi enfático: "o sertanejo já é um sucesso".
Logo depois, foi a vez de Menina e Pecado de Amor, que não empolgaram. Para reanimar o seu público reduzido, veio com seu hit mais famoso: Balada (Tche Tcherere Tche Tche). Sempre que possível, o cantor procurava interagir com suas fãs, sempre histéricas por um aceno. Em certo momento, apontou para uma jovem.
"Você fez uma tatuagem no pé? Você é doida demais", disse, antes de cantar a música As Mina Pira. Na sequência, veio Só Tem Eu. Ao final da performance fitas foram lançadas como se fossem fogos de artifício.
Simpático, parou em frente ao Camarote Oceania para atender ao pedido de uma fã, que deixou um recado em uma faixa. "Ela quer cantar comigo. Lulu Martins, cadê você? Venha cá!", disse. Na varanda, os amigos da menina explicaram que ela não estava por ali, mas estava chegando. Ele até tentou esperar, mas Lulu simplesmente não apareceu.
Com mais uma lista de músicas sertanejas, o público, que já ganhava o reforço de alguns atrasadinhos, voltou a esfriar. Lima então apostou em composições que não eram suas, como Fui Fiel, de Pablo do Arrocha, e Lepo Lepo ? cantada duas vezes -, da banda Psirico, que tinha passado pelo circuito mais cedo.
Porém, foi com um medley de Superfantástico, do Balão Mágico, Pelados em Santos, do Mamonas Assassinas, e País Tropical, de Jorge Ben Jor, que o sertanejo finalmente conquistou de vez os foliões que o acompanhavam.
