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Youtuber Austin Jones é condenado a 10 anos de prisão

Condenado por incitar pornografia infantil, o astro das covers pedia para que meninas enviassem vídeos eróticos para ele

O astro do YouTube, Austin Jones, foi condenado a 10 anos de prisão na sexta-feira (3) por persuadir garotas menores a enviar para ele vídeos sexualmente explícitos. Jones, 26, de Bloomingdale, Illinois, se declarou culpado em fevereiro após uma acusação de recebimento de pornografia infantil. Ele admitiu em um acordo judicial que em 2016 e 2017 seduziu seis meninas, com apenas 14 anos, e fez com que elas enviassem os vídeos para "provar" que eram suas "maiores fãs".

Austin Jones (Foto: Reprodução) 

“A produção e o recebimento de pornografia infantil são ofensas extraordinariamente graves que ameaçam a segurança de nossos filhos e comunidades”, disse a advogada assistente dos EUA, Katherine Neff Welsh, em um memorando de condenação. "As ações de Jones tiraram algo de suas vítimas e de suas famílias que eles nunca conseguirão ter de volta."

Jones, que ficou famoso por suas covers de músicas pop, foi preso por acusações de pornografia infantil em 2017, mas rumores de seu comportamento inadequado com fãs circularam anos antes. Em 2015, várias jovens começaram a publicar relatos pessoais, alegando que Jones tinha pedido para que elas fizessem vídeos para ele.

As alegações fizeram com que ele fosse retirado da programação da Warped Tour naquele ano, depois que mais de 9.000 pessoas assinaram uma petição pedindo sua remoção. Em seu acordo, Jones também admitiu tentar persuadir outros fãs menores de idade "em aproximadamente 30 outras ocasiões" a enviar fotos e vídeos sexualmente explícitos.

Segundo os promotores, ele também disse a algumas de suas vítimas que os vídeos eram parte de uma oportunidade de modelagem e disse que poderia ajudá-los a ganhar seguidores nas mídias sociais. "A condenação de Austin Jones hoje representa um grande passo em direção à Justiça para as jovens vítimas que ele manipulou e explorou", disse James Gibbons, agente especial da Homeland Security Investigations, em comunicado.