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Will Smith pode perder o Oscar por tapa em Chris Rock? Entenda aqui

Em seu discurso após vencer o seu primeiro Oscar de Melhor Ator, Will Smith pediu desculpas à Academia e disse que esperava ser convidado para o evento novamente

A parte mais comentada do Oscar 2022 não é o vencedor de Melhor Filme, nem o que os famosos vestiram: é o tapa que Will Smith deu em Chris Rock no palco da premiação. Em seu discurso após vencer o seu primeiro Oscar de Melhor Ator, Will Smith pediu desculpas à Academia e disse que esperava ser convidado para o evento novamente. O caso fez surgir outra dúvida: o tapa pode fazê-lo perder a estatueta?

Ao jornal New York Post, uma fonte de destaque em Hollywood afirma que essa é uma possibilidade: "Foi basicamente uma agressão. Todos ficaram chocados, foi muito desconfortável. Eu acho que o Will não aceitaria devolver seu Oscar, mas ninguém sabe o que vai acontecer agora".

Will Smith deu tapa em Chris Rock

Procurada pelo jornal, a Academia não respondeu se pretende tomar medidas para punir Will Smith. Ontem, após o encerramento da cerimônia de premiação, a instituição disse não tolerar qualquer forma de violência. 

Aos olhos da lei, Will Smith não enfrentará problemas — ao menos por enquanto. Em nota enviada à revista Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles disse que Chris Rock optou por não abrir um boletim de ocorrência, mas se colocou à disposição do comediante caso ele mude de ideia. 

Em 2017, diante das denúncias de assédio sexual na indústria cinematográfica, a CEO da Academia, Dawn Hudson, reforçou o código de conduta da organização. Segundo a revista Variety, ela enviou um comunicado aos membros afirmando:

"A filiação à Academia é um privilégio oferecido a um grupo seleto na comunidade global de cineastas. Além de conquistarem excelência nas artes e ciências audiovisuais, membros também devem se comportar de forma ética e respeitar os valores da Academia de respeito à dignidade humana, à inclusão e a um ambiente acolhedor que promova a criatividade." 

O comunicado ressalta: "Não há lugar na Academia para pessoas que abusem de seu status, poder ou influência de forma que viole os padrões reconhecidos de decência. A Academia se opõe categoricamente a qualquer forma de abuso, assédio ou discriminação com base em gênero, orientação sexual, raça, etnia, deficiência, idade, religião ou nacionalidade".