Patricia Abravanel nem sempre foi acostumada a ter tudo do bom e do melhor, a apresentadora, hoje casada com o deputado federal Fábio Faria, com quem tem um filho, já passou por um momento de dureza em seu primeiro casamento.
“Quando casei pela primeira vez, fui morar em um apartamento de 90 metros quadrados. Meu quarto na casa dos meus pais era maior. Mas era o que o meu marido podia bancar. E eu vivia com o meu salário, que na época era de R$ 2 mil”, disse ela, em entrevista à revista “TPM” de maio.
Mas a experiência, segundo ela, foi ideia do próprio pai apresentador e não poderia ter sido melhor. “E quer saber? Foi a melhor coisa que ele fez. Na época eu não entendia. Hoje, acho o máximo”.
À publicação, Patrícia também lembrou do sequestro que sofreu em 2001, quandi ficou em cativeiro por sete dias.
“No sequestro eu tive uma experiência de fé muito forte. Fiquei firme e em paz porque tinha certeza de que iria sair bem. E não teve nada de síndrome de Estocolmo, como foi falado na época. As pessoas acharam isso só porque declarei que havia perdoado os sequestradores. E perdoei mesmo. Perdoar faz bem para quem perdoa. Óbvio que fiquei com medo, mas imagina ficar amarga por causa disso? Deus me livre.”
Mesmo com toda a paixão que Patrícia demonstra pelo cargo atual, ela não esconde que o seu interesse maior é o sucesso das empresas como um todo: “A prioridade é o Grupo Silvio Santos. Estou feliz, gostando demais de ser apresentadora, amo o público. Mas se não der certo, se a minha atuação não estiver dando resultado, eu paro. Isso é apenas a minha profissão, não é a minha vida. O que eu quero é levar o legado do meu pai adiante. E se isso vai acontecer na frente ou por trás das câmeras, só o tempo dirá.”