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New York Times elogia Pabllo Vittar: “A próxima grande drag queen do mundo''

O artigo elogia a artista brasileira por sua influência na música, na aceitação da sexualidade e até em questões políticas

Neste domingo (30), Pabllo Vittar foi destacada em um especial do jornal The New York Times, que a intitulou como "a próxima grande drag queen do mundo". O artigo elogia a brasileira por sua influência na música, na aceitação da sexualidade e até em questões políticas.

O texto começa descrevendo a presença marcante da cantora na Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, destacando sua capacidade de inspirar jovens através de sua música e de seu exemplo pessoal. 

"RuPaul ainda pode ser a rainha das rainhas, mas sua herdeira a coroa global chegou", diz reportagem.

A trajetória de Pabllo

O New York Times menciona os impressionantes feitos de Vittar nos últimos sete anos, incluindo sete discos de estúdio, parcerias com marcas como Adidas e Calvin Klein, e um total de 1,8 bilhão de reproduções de suas músicas. 

Foto: Reprodução/Instagram-Pabllo Vittar

Seus shows internacionais também são lembrados, com apresentações nos Estados Unidos, Europa, e em grandes festivais como Lollapalooza e Coachella, além de participações em eventos de renome como o show de Madonna em Copacabana e uma performance nas Nações Unidas.

RuPaul vs Pabllo

A comparação inevitável com RuPaul é abordada, destacando que a artista tem 36 milhões de seguidores nas redes sociais, três vezes mais que a pioneira drag queen de 65 anos. No entanto, o jornal enfatiza que não existe rivalidade entre as duas, com RuPaul expressando apoio a Vittar em 2022.

"Amo e apoio Pabllo Vittar", escreveu a rainha das drags no X (antigo Twitter) em 2022.

Foto: Reprodução/Instagram-RuPaul

A maranhense também falou sobre sua identidade de gênero, descrevendo como uma construção social e expressando como se sente internamente. Ela destaca que prefere ser tratada com pronomes femininos quando está montada, mas é indiferente quanto aos pronomes quando não está em drag.

"O mais importante é como nos sentimos por dentro. Me sinto um menino, e quando Pabllo Vittar chega, não me transformo em mulher. Se estou de drag, use pronomes no feminimo, pelo amor de Deus", afirmou a cantora.

Foto: Reprodução/Instagram

O artigo ainda explora a dualidade da vida de Vittar, dividida entre Phabullo, o homem tímido, e Pabllo, a drag queen confiante. A reportagem revela detalhes de sua infância, incluindo experiências de bullying e a descoberta da liberdade ao se montar como drag aos 18 anos. Atualmente, a influenciadora está trabalhando em um novo álbum com músicas em inglês e espanhol, visando consolidar sua carreira internacional.

Owen Mallon, um dos representantes de Vittar nos Estados Unidos, destaca a habilidade da artista em cativar audiências internacionais, independentemente da barreira linguística. Ele está empenhado em transformar Vittar em uma estrela global, capitalizando sua popularidade crescente e seu talento único.

"Ainda que as pessoas não conheçam o idioma (português), elas amam e amam o que representa, e logo o sahow fala por si só", explicou o empresário da cantora.