Famosos


Atualizado em

Mulher que cometeu racismo contra filhos de Ewbank e Gagliasso será julgada hoje

Diferente do que ocorre no Brasil, onde o racismo é um crime previsto em lei, o caso não será julgado como racismo em Portugal

Começou hoje, no Tribunal de Almada, em Portugal, o julgamento de Adélia Barros, acusada de proferir ofensas racistas contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, Titi e Bless, em julho de 2022. A notícia foi divulgada pelo jornal Expresso, e o processo também inclui insultos direcionados a um grupo de angolanos presente na mesma praia.

Diferente do que ocorre no Brasil, onde o racismo é um crime previsto em lei, o caso não será julgado como racismo em Portugal. Lá, a situação será tratada como "injúrias agravadas e difamação". 

Inicialmente, o Ministério Público português rejeitou a acusação, quando os pais das crianças tentaram enquadrar o incidente no artigo 240 do Código Penal, que trata do crime de incitamento ao ódio e à violência. Após essa negativa, os advogados da família abriram um novo processo.Foto:Reprodução/Instagram

Em abril deste ano, a denúncia foi finalmente aceita, e os atores celebraram a decisão nas redes sociais, afirmando: 

"Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo."

Relembre o caso

O caso envolvendo a portuguesa Adélia Barros, acusada de proferir ofensas racistas contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, aconteceu em julho de 2022, em um restaurante na Costa da Caparica, Portugal. 

Durante o incidente, além dos insultos direcionados a Titi e Bless, a mulher também ofendeu um grupo de turistas angolanos que estava no local, ordenando que todos saíssem do restaurante e "voltassem para a África"

O episódio gerou grande repercussão, especialmente após a reação de Giovanna Ewbank, que confrontou a mulher, chamando-a de "racista nojenta", enquanto Bruno Gagliasso acionava a polícia. 

A agressora foi presa no local, mas o caso não foi inicialmente tratado como racismo pelas autoridades portuguesas. Somente em abril de 2023, o Ministério Público de Portugal aceitou a denúncia por injúria e difamação racial