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"Meu filho não era gay", diz cantora Walkyria Santos

A cantora afirma que sua irmã nunca bateu em Lucas e que ambas pediram para que o ele apagasse o vídeo para evitar comentários maldosos



A cantora Walkyria Santos usou suas redes sociais na quinta-feira (5) para falar do filho, Lucas Santos, de 16 anos, que tirou a própria vida após receber comentários homofóbicos por um vídeo publicado no TikTok com um amigo.

Em seus Stories do Instagram, a cantora abordou a sexualidade do filho, e afirmou que seu filho não era gay. 

“E muitos estão perguntando: ‘mas ele era gay e estava com medo de assumir?’. Não, gente, meu filho não era gay. E, se fosse, seria meu filho do mesmo jeito. Foi uma brincadeira de adolescente que ele achou que ia ser engraçado, mas as pessoas não entenderam. Por isso que eu e a tia dele pedimos para ele apagar o vídeo, porque eu sei o quanto a internet está doente, eu vivo na internet, e sei que a cabecinha dele não ia aguentar os comentários maldosos e foi isso que aconteceu. Então, parem de julgar. Se ponham um pouco no nosso lugar”, explicou.

Walkyria ainda negou que Lucas tinha medo da tia: “Dando uma passada um pouco nas redes sociais, vejo muita gente ainda falando ‘ah, ele acabou fazendo isso porque tem muito medo da tia, porque a tia bate nele’. Gente, minha irmã é mais do que uma tia, foi muito mais mãe do que eu. Ela repreendia mesmo, muito mais do que eu, até porque eu sempre trabalhei fora cantando e ela tinha que ter aquele pulso firme com eles”. 


Ela afirma que sua irmã nunca bateu em Lucas e que ambas pediram para que o jovem apagasse o vídeo com o amigo, justamente por preverem a possibilidade de comentários maldosos.

“Lucas tinha uma mania de quando ele fazia alguma coisa, já dizia, ‘tia, vou botar uma armadura, viu? Porque sei que a senhora vai me dar uma pisa’. Meu Deus, nunca levou uma pisa, era só beijo e abraço. Não foi o vídeo que ela não estava aprovando, eram os comentários que a gente e já sabia que iam ter, porque as pessoas são ruins demais, maldosas”, afirmou.


 


 

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