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Marília Mendonça revela que letras de músicas são autobiográficas

'Algumas histórias não terminaram felizes como na música', disse

A cantora Marília Mendonça foi um dos destaques do Altas Horas deste sábado, 4. Pela primeira vez no programa, ela cantou e também abriu o coração sobre vários assuntos, como a relação conturbada que tem com os irmãos e o início de sua carreira. "Aos 12 anos, eu já estava na sofrência.", disse.

A sertaneja se apresenta  dia 24 de novembro no Theresina Hall no show “Marília – Sem Limites”. O segundo lote de ingressos está disponível nas lojas da Kalor Produções, no Riverside Shopping e Shopping Rio Poty, e no site IngressoSky até dia 10 de novembro ou enquanto durar. Vale a pena garantir logo a sua participação nessa grande festa. Além do fenômeno sertanejo Marília Mendonça traz também grandes nomes do cenário musical brasileiro para completar essa grande festa, como Solange Almeida, Breno & Caio César e DJ Hudson.

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Como tudo começou

“Eu comecei cantando na igreja, com um playbackzinho. Todas as adolescentes da igreja cantavam assim. Isso em Goiânia. Eu nasci em Cristianópolis, mas fui lá só para nascer. Inclusive, estou devendo uma visita, porque fiquei sabendo que sou o orgulho de lá. Não voltei ainda!”

A primeira música, a gente nunca esquece

“A primeira vez que eu fui cantar na igreja foi engraçado, porque eu esqueci a letra, comecei a chorar e chamei a minha mãe. Eu tinha uns 10 anos de idade. Aos 12 eu já estava na sofrência, eu fiz a minha primeira música aos 12 anos.”

As letras são autobiográficas

“São também. Eu não tive muita sorte aí por onde eu passei não. É mais fácil falar assim. E tem algumas histórias que não terminaram felizes como na música.

A vida nem sempre foi fácil para Marília

“Na minha sofrência, eu conto uma história e termino sempre com um final feliz para o lado da mulher, não sei se vocês perceberam. Nem sempre as coisas funcionaram assim na minha vida. E nem sempre as músicas terminaram como eu quis.”

Relação com os irmãos

“Já bati e apanhei. Eu tenho alguns irmãos por parte de pai que eu perdi o contato já faz um tempo. Depois que o meu pai faleceu, a gente nunca mais se viu. São ‘apenas’ oito irmãos por parte de pai. Meu pai era ‘o’ cara. E tenho um irmão que mora comigo, meu irmão mais novo, que a gente já pegou umas brigas pesadas pelo pedaço maior de bife.”

Empoderamento feminino

“O sertanejo sempre foi considerado um estilo muito machista. Eu fui me enfiando onde me cabia. Quando eu comecei na composição, eu fui contando histórias em que a mulher se dava bem. Lá onde tudo era mulherada, balada, carro, eu fui trazendo junto com os compositores que faziam música comigo... colocando a mulher atual que está com ele para cima. Hoje, eu posso fazer o que eu amo e o que a gente merece, não é, meninas?”.

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