Luciano Huck finalmente tomou uma decisão. Após muitas especulações, o apresentador anunciou que não vai se candidatar a presidência da república em 2018. Em um artigo no jornal Folha de São Paulo que saiu nesta segunda-feira (27), o marido de Angélica disse que não vai desistir da política para um bom engajamento no país.
"Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país. Vou bem além da voz amplificada enormemente pela televisão que amo fazer, do eco monumental das redes sociais que aprendi a tecer, do instituto que fundei há quase 15 anos e de todos os meios que o carinho das pessoas me proporcionou”, escreveu.
Ainda na publicação, Luciano Huck declarou que é ‘preciso saber fazer’.
"Uma coisa que acredito saber fazer. Agregar as mentes sábias que fui encontrando em diferentes camadas da sociedade, dentro e fora do Brasil, pessoas extremamente capazes e dispostas de fato a conjugar o verbo servir no tempo e no sentido corretos. Vou trabalhar efetivamente para estruturar e me juntar a grupos que assumam a missão de ir fundo na elaboração de um pensamento e principalmente de um projeto de país para o Brasil. E, para isso (agregar), não são necessários partidos, cargos, nem eleições. Essa intenção já está viva através dos movimentos cívicos dos quais me aproximei com bastante interesse e intensidade. E de outras iniciativas que estão por vir. Quero registrar de novo que entre as percepções que confirmei nesses últimos meses está a convicção de que não há nada mais importante do que tomarmos consciência da importância da política e de que precisamos nos mover concretamente na direção da atuação incisiva, para que não sejamos mais vítimas passivas e manobráveis de gente desonesta, sem caráter, despreparada e incapaz de entender o conceito básico da interdependência ou de pensar no coletivo”, continuou.
Em suas palavras, Huck diz ter enorme paixão e curiosidade pelo outro ("talvez a única virtude) e que nunca levantou a mão para se apresentar como candidato. Por fim, faz um pedido para quem lhe acompanha: "Pode acreditar: vou atuar cada vez mais, sempre de acordo com minhas crenças, em especial com a fé enorme que tenho neste país". "Contem comigo. Mas não como candidato a presidente", finalizou.