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Fernanda Montenegro anuncia pausa na carreira: "Trabalhei muito"

Apesar de negar aposentadoria, a diva da dramaturgia brasileira disse que pretende descansar mais em 2020.

Aos 90 anos, a atriz Fernanda Montenegro, revelou que pretende trabalhar menos em 2020. Ela, que este ano lançou três filmes (A Vida Invisível, O Juízo e Piedade), esteve em novela (A Dona do Pedaço) e ainda lançou sua biografia (Prólogo, Ato, Epílogo) deve desacelerar no ano que vem, mas nega a aposentadoria.  As informações são da Revista Quem.

"Espero descansar um pouco. Este ano eu trabalhei muito. Foi um dos anos em que eu mais trabalhei", disse ao TV Fama. "Fiz três filmes, fiz novela, documentário. Lançamento do livro, e aí fiz 90 anos, houve festa. Fiz leituras do Nelson [Rodrigues] pelo Brasil", analisa a diva da dramaturgia brasileira.

Porém, não descarta se algum projeto lhe agradar. "Se aparecer algum trabalho que me toque, eu vou e faço", concluiu. Em entrevista à Quem, ela falou sobre a defesa da liberdade de expressão nas artes.




“É difícil. Sem cultura não há educação e sem educação não há cultura. Eu não entendo o que está acontecendo com este país, tantos xingamentos. Não sei porque essa agressão em torno de nós. Não há explicação. É uma nova moralidade que condena qualquer estrutura contrária ao seu Deus”, pontua.

Ela também se pronuncia sobre os cartazes de filmes históricos do cinema nacional que foram retirados das paredes da Ancine, pela nova direção. “Nós somos imorredouros. Nós sobrevivemos uma vez. Desta vez, é uma forma assassina. Se eles pudessem estaríamos todos num paredão e eles atirando em nós com metralhadoras.”







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• Estou muito tocada, emocionada, por essa noite neste teatro, essa cidade e esse estado que na nossa cultura e na minha vida, são muito especiais. Trouxe aqui a opinião de Nelson Rodrigues. Um homem que pela arte, pela entrega a sua vida existencial mesmo, (independente de caminhos políticos e ideológicos, que se viveu nesta época de uma forma muito violenta) ele trouxe o existencial do brasileiro como nenhum outro autor. É o nosso “caboclo-shakespeariano”, querendo ou não, nosso Shakespeare caboclo. Tem uma contundência existencial dentro da arte escrita e teatral dele, que serve a todas as linguagens cênicas. {Agradecimento especial à gloriosa equipe do @theatromunicipal , @instituto.odeon e a @hugopossolo } • Foto: @matheusjosemaria

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