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Atriz Claudia Jimenez morre aos 63 anos no Rio de Janeiro

Humorista passou por pelo menos três cirurgias no coração, enfraquecido por causa da radioterapia para tratar um câncer no tórax.

A atriz Claudia Jimenez morreu no início da manhã deste sábado (20), no Rio de Janeiro, aos 63 anos.

A talentosa atriz que já fez grandes interpretações como Dona Cacilda, da “Escolinha do Professor Raimundo”, e de Edileuza, de “Sai de Baixo”, estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul.

Ela passou por pelo menos três cirurgias no coração, enfraquecido por causa da radioterapia para tratar um câncer no tórax.

Até a última atualização desta reportagem, a causa da morte não havia sido divulgada.

Atriz Claudia Jimenez morreu aos 63 anos no Rio de Janeiro - Foto: Redes Sociais

Câncer e operações no coração

Em 1986, Claudia foi ao médico para curar uma tosse persistente e descobriu que tinha câncer, um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. Chegou a ser desenganada. O diagnóstico não se cumpriu e a atriz curou-se da doença.

As sessões de radioterapia, porém, lhe causaram outro problema de saúde: os médicos acreditam que o tratamento pode ter afetado os tecidos do coração, o que a obrigou a fazer pelo menos três cirurgias. 

A primeira foi em 1999, para botar cinco pontes de safena; a segunda, em 2012, para a substituição da válvula aórtica por uma outra, sintética; e a terceira, em 2014, para botar um marca-passo.

“Quando eu falo para o meu médico: ‘Ô, radioterapia desgraçada!’. Aí ele fala: ‘Mas se não fosse ela, você já estava há muito tempo lá em cima, né?’. E é verdade, quer dizer, a gente tem sempre que agradecer em vez de reclamar”, disse Claudia, em entrevista ao “Fantástico” em 2014, meses depois da operação.

“Maturidade faz você ficar mais bacana. Às vezes, eu percebo que, internamente, não estou legal eu vou em busca de alguma coisa que me faça ficar legal. Tem gente que fala assim para mim: ‘Ai, como você é frágil’. Eu falo: ‘Frágil? Eu sou a pessoa mais forte que eu conheço’. Chegam perto de mim e falam: ‘Vamos trocar válvula aórtica’. Eu falo: ‘Ok, vamos’. ‘Vamos fazer cinco pontes de safena’. ‘Ok, vamos’. ‘Botar o marca-passo’. ‘Ok’. Eu faço qualquer coisa para ficar aqui”, afirmou.