Mãe de Alexandre, de 6 anos, Ana Hickmann, de 39, diz que decidiu adiar os planos de ter outro filho por causa da Covid-19. - Eu e Alê (Alexandre Correa, seu marido) tivemos uma conversa e decidimos esperar um pouco por conta de tudo o que está acontecendo. Hoje eu tenho a certeza de que minha família está bem, que eu estou bem. Mas a gente sabe que corre riscos todos os dias. Como a gente não sabe ainda o que pode acontecer com quem for acometido pela Covid-19, eu tenho medo de engravidar hoje. Se por acaso acontecer isso comigo, o que pode ter como consequência depois? Posso estar falando uma grande bobagem, mas tenho esse medo. Uma coisa é você ter descoberto (uma gravidez) antes de tudo isso acontecer. Outra é acontecer agora. Já tenho 39 anos. O relógio biológico conta contra a gente. Porém, fico pensando: "Será que essa vontade agora não seria um pouco de egoísmo por colocar em risco uma vidinha que depende de mim e que poderia sofrer consequências no futuro?". Por exemplo, o zika vírus. Ninguém sabia que poderia ter consequências para o bebê (...) Parei para pensar e falei: "Alê, a gente pode querer muito, mas será que não é mais seguro só esperar um pouquinho?". Filho a gente pode ter de barriga ou não. A gente é muito tranquilo em relação a isso - explicou ela, durante papo com Thais Fersoza no canal da atriz no YouTube.
A apresentadora também falou sobre o casamento duradouro. No dia 14 de março de 2021, ela vai comemorar 23 anos de união. Na época, Ana tinha 16.
- Casei faltando duas semanas para fazer 17. Certeza nenhum dos dois tinha. Mas no momento ali foi uma necessidade. A gente estava namorando há alguns meses, mais ou menos uns oito. Nem oito, acho que sete. Eu estava me preparando para ir para a França para trabalhar (como modelo). Só que lá, para ter toda a documentação de trabalho, ou você é maior de idade ou é emancipada. O mais rápido seria o casamento, tecnicamente falando. Lógico que com a concordância do meu pai e da minha mãe. Aí o Alexandre olhou para mim e falou: "Por que a gente não se casa hoje, vai ao cartório, fala com seus pais? Amanhã a gente separa e está tudo certo. Mas você consegue sua emancipação rápida". Eu falei: "Mas não sou mulher de me casar e o negócio acabar desse jeito. Posso ser novinha, mas não sou mulher para isso, não. Se o negócio vai ser, vai ser de verdade. Vai juntar os trapinhos e acabou". Ele virou para mim e falou: "Tá bom". E foi. Construímos tudo juntos. Os dois não tinham nada. Quando me casei, fomos morar na casa da minha sogra. Nós não tínhamos carro, nada. Para podermos viajar e sairmos do Brasil, ele vendeu o equipamento de som que tinha para a gente ter uma grana. Ele levantou uma grana para os dois e fomos embora. Não sei como seria hoje se eu não tivesse encontrado o Alê e a gente não tivesse começado a nossa história desse jeito. Acho que essas experiências fazem com que tudo isso possa acontecer (o relacionamento ser bem-sucedido). Eu tenho certeza de que vai ser assim para o resto da vida.