
Akhmal Shaikh em foto divulgada pela ONG que apoia que as autoridades chinesas reconsiderem sua execução. (Foto: Divulgação)
A família de Akmal Shaikh, britânico de 53 anos condenado à morte na China por tráfico de droga, pediu nesta sexta-feira (25) "piedade e clemência" a Pequim alegando que ele sofre de problemas psicológicos.
"Meu irmão, Akmal Shaikh, deve ser executado na terça-feira, 29 de dezembro de 2009, depois que foi rejeitado o apelo encaminhado à Corte Suprema (chinesa) no início da semana", escreveu Akbar Shaikh em carta endereçada à embaixadora da China em Londres, Fu Ying, e transmitida à imprensa pela associação britânica de ajuda aos prisioneiros Reprieve.
Shaikh foi detido em 2007 em Xinjiang (nordeste da China) com quatro quilos de heroína. Sua condenação à morte foi confirmada no dia 21 de dezembro pela Corte Suprema. Segundo seus advogados, esta execução, se acontecer, será a primeira de um europeu na China em 50 anos.
"Nossa família ficou arrasada ao saber de sua prisão. Não sabíamos que Akmal tivesse ido para a China e essa situação foi um choque terrível", comentou Shaikh, destacando que a doença mental do irmão "com certeza, agravou-se".
"A ideia de que pudesse traficar droga não combina com sua personalidade. Achamos que Akmal poderia estar delirando no momento da detenção e que alguém deve ter se aproveitado de sua vulnerabilidade psicológica", afirmou Akbar Shaikh.
"Apelamos, então, à piedade e à clemência. (...) Não pedimos um tratamento especial para Akmal porque é estrangeiro, mas simplesmente porque, enquanto família, estamos mortificados com a possibilidade de perder nosso filho, nosso irmão, nosso pai, nosso primo", destacou, acrescentando que os três filhos de Akmal estão "desamparados"
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