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Desfile: Grande Rio, Unidos de Padre Miguel e Tijuca pedem revisão de notas

Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), o departamento jurídico já está avaliando os recursos.

A Acadêmicos do Grande Rio e a Unidos de Padre Miguel entraram com recursos na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) nesta sexta-feira (7), solicitando a revisão das notas do Grupo Especial do carnaval carioca.

Já a Unidos da Tijuca oficializou um pedido à Liesa para tentar reverter uma multa de R$ 80 mil, aplicada devido ao não cumprimento do prazo para a retirada de suas alegorias da Sapucaí.

Segundo a Liesa, o departamento jurídico da liga já está analisando os recursos apresentados. A organização também informou que não divulgará detalhes sobre os pedidos nem estipulará um prazo para as respostas. 

COMUNICADO

"A Liesa recebeu nesta sexta-feira (7) recursos protocolados pelas escolas Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Padre Miguel e Unidos da Tijuca. O departamento jurídico já tomou ciência e irá analisá-los, seguindo o regulamento do Carnaval. Os recursos estão com o departamento jurídico. Não temos como detalhar neste momento o conteúdo deles. Não temos como estimar o tempo de apreciação agora", dizia o comunicado da Liesa.

Grande Rio quer o título

Na quinta-feira (6), a Liesa divulgou as justificativas dos jurados que descontaram pontos da bateria da Acadêmicos do Grande Rio, liderada pelo mestre Fafá. A escola de Duque de Caxias ficou em segundo lugar, perdendo o título para a Beija-Flor por apenas 0,1 ponto. 

A diferença mínima ocorreu no quesito bateria, onde a escola recebeu duas notas 9,9. Uma delas foi descartada, enquanto a outra foi mantida para a contagem final. De acordo com o jurado Ary Jayme Cohen, responsável pelas avaliações no módulo 2, os ritmistas das caixas da bateria comandada por Fafá não apresentaram precisão.

O termo "flam", usado na justificativa, indica falta de sincronia na bateria, ou seja, quando ocorre uma batida extra além do esperado.

Já a jurada Geiza Carvalho, que também atribuiu nota 9,9 à bateria da escola de Duque de Caxias, justificou que, no módulo 4, "não houve projeção sonora do instrumento". Nesse caso, a análise foi direcionada aos curimbós.

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