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Brasil assume presidência rotativa do Conselho da ONU

Debate sobre desenvolvimento, paz e segurança deve marcar período.

O Brasil assume, nesta terça-feira (1º), a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU.

Todos os meses, os 15 países-membros se alternam na direção do órgão.

A embaixadora do país nas Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti, disse que o ponto alto da presidência deve ser um debate especial sobre desenvolvimento, paz e segurança.

"O Brasil reconhece a importância de um tratamento multidimensional, abrangente para os problemas de paz e segurança. Um tratamento que leve em conta, em especial, as causas do conflito, que muitas vezes estão ligadas à pobreza, às desigualdades sociais, à falta de emprego, à disputa por recursos naturais", disse. "Não se trata de trazer ao Conselho um debate sobre a promoção do desenvolvimento, mas sim chamar a atenção para o fato de que sem desenvolvimento, sem redução da pobreza, sem promoção de emprego para jovens é muito difícil avançar na direção da estabilidade e da paz."

O chanceler brasileiro, Antônio Patriota, deve participar do debate no próximo dia 11.

Em fevereiro, além da presença de Brasil e Portugal, que têm assentos rotativos no Conselho, deverão ser debatidas a situação em dois outros países de língua portuguesa: Guiné-Bissau, no oeste da África, e Timor-Leste, no sudeste da Ásia.

O primeiro-ministro do Timor-Leste, Xanana Gusmão, também está sendo esperado para uma sessão sobre a renovação do mandato da Missão das Nações Unidas no país.