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Batalhão investiga sumiço de armas no Haiti

Promotor de Brasília foi designado para acompanhar as investigações

O Batalhão Brasileiro da Minustah (Brabat) no Haiti abriu inquérito policial militar para apurar o desaparecimento de material e armamentos da unidade durante o terremoto que atingiu o país.

Segundo nota publicada nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União, foi designado o promotor da Justiça Militar Jaime de Cássio Miranda, de Brasília, para acompanhar as investigações.

O Brabat ficou parcialmente destruído com o terremoto. Por conta disso, o governo brasileiro já havia determinado o reforço da segurança do quartel temendo que armas fossem roubadas.

O Haiti sofreu uma grande devastação por causa do terremoto do último dia 12, que atingiu 7 graus na escala Richter. Diferentes estimativas indicam que entre 150 mil e 200 mil pessoas morreram após o tremor, que destruiu milhares de casas na capital Porto Príncipe e arredores. Prédios públicos, como o palácio presidencial e vários ministérios, também desabaram.

O Brasil comanda a Minustah, missão de estabilização da ONU (Organização das Nações Unidas), no Haiti desde 2004. O país tem cerca de 1.250 militares por lá, mas já aprovou o envio de outros 1.300 homens após o tremor.