Quarto e último volume da coleção "100 Melhores", realização conjunta da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), Canal Brasil e Grupo Editorial Letramento, o livro "Curta Brasileiro - 100 Filmes Essenciais" foi lançado ontem, durante a 43ª Mostra internacional de Cinema em São Paulo. A publicação apresenta ensaios sobre uma centena de produções feitas no país, em várias épocas, escolhidas a partir de uma votação realizada no início de 2019 por associados da Abraccine e convidados.
Cada texto é assinado por um autor diferente, o que faz com que a publicação reúna nomes importantes da crítica e do pensamento sobre cinema no Brasil e no exterior. Organizado por Gabriel Carneiro e Paulo Henrique Silva, o livro conta ainda com 23 artigos históricos que percorrem a trajetória do formato desde a realização dos cinejornais, no início do século 20, passando pela consagração internacional com filmes como "Ilha das Flores", de Jorge Furtado – que completa 30 anos de lançamento em 2019 e foi eleito o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos –, à maior abertura para a diversidade em obras que tratam das questões da mulher, do negro, dos grupos LGBTQ+ e dos indígenas.
“Curta Brasileiro” completa a coleção que conta com os títulos "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentário Brasileiro: 100 Filmes Essenciais" (2017) e “Animação Brasileira: 100 Filmes Essenciais”, produzida pela Abraccine, Canal Brasil e Editora Letramento.
Lista dos 100 filmes incluídos no livro:
Ilha das flores (1989), de Jorge Furtado
Di (1977), de Glauber Rocha
Blábláblá (1968), de Andrea Tonacci
A velha a fiar (1964), de Humberto Mauro
Couro de gato (1962), de Joaquim Pedro de Andrade
Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
SuperOutro (1989), de Edgard Navarro
Maioria absoluta (1964), de Leon Hirszman
A entrevista (1966), de Helena Solberg
Arraial do Cabo (1959), de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro
Alma no olho (1973), de Zózimo Bulbul
Viramundo (1965), de Geraldo Sarno
Vinil verde (2004), de Kleber Mendonça Filho
Documentário (1966), de Rogério Sganzerla
Vereda tropical (1977), de Joaquim Pedro de Andrade
Recife frio (2009), de Kleber Mendonça Filho
Nelson Cavaquinho (1969), de Leon Hirszman
Zezero (1974), de Ozualdo Candeias
Sangue corsário (1980), de Carlos Reichenbach
O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), de Jorge Furtado e José Pedro Goulart
O poeta do castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade
Brasília, contradições de uma cidade nova (1967), de Joaquim Pedro de Andrade
Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha
O som ou tratado de harmonia (1984), de Arthur Omar
Subterrâneos do futebol (1965), de Maurice Capovilla
Mato eles? (1983), de Sérgio Bianchi
Guaxuma (2018), de Nara Normande
Meow! (1981), de Marcos Magalhães
Eletrodoméstica (2005), de Kleber Mendonça Filho
O rei do cagaço (1977), de Edgard Navarro
Fantasmas (2010), de André Novais Oliveira
Socorro Nobre (1995), de Walter Salles
À meia noite com Glauber (1997), de Ivan Cardoso
Dias de greve (2009), de Adirley Queirós
A pedra da riqueza (1975), de Vladimir Carvalho
Memória do cangaço (1965), de Paulo Gil Soares
O duplo (2012), de Juliana Rojas
Quintal (2015), de André Novais Oliveira
Fala Brasília (1966), de Nelson Pereira dos Santos
O porto de Santos (1978), de Aloysio Raulino
Horror Palace Hotel (1978), de Jairo Ferreira
Esta rua tão Augusta (1968), de Carlos Reichenbach
Muro (2008), de Tião
Manhã cinzenta (1969), de Olney São Paulo
O tigre e a gazela (1977), de Aloysio Raulino
Cinema inocente (1980), de Julio Bressane
…a rua chamada Triumpho 969/70 (1971), de Ozualdo Candeias
Carro de bois (1974), de Humberto Mauro
Olho por olho (1966), de Andrea Tonacci
Praça Walt Disney (2011), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira
Chapeleiros (1983), de Adrian Cooper
Juvenília (1994), de Paulo Sacramento
Os óculos do vovô (1913), de Francisco Santos
Dossiê Rê Bordosa (2008), de Cesar Cabral
Lampião, o rei do cangaço (1937), de Benjamin Abrahão
Animando (1983), de Marcos Magalhães
Jardim Nova Bahia (1971), de Aloysio Raulino
Partido alto (1982), de Leon Hirszman
Torre (2017), de Nádia Mangolini
Mauro, Humberto (1975), de David Neves
Ver ouvir (1966), de Antônio Carlos Fontoura
Congo (1972), de Arthur Omar
Caramujo-flor (1988), de Joel Pizzini
Lacrimosa (1970), de Aloysio Raulino e Luna Alkalay
Palíndromo (2001), de Philippe Barcinski
Um sol alaranjado (2002), de Eduardo Valente
Cantos de trabalho (1955), de Humberto Mauro
O guru e os guris (1973), de Jairo Ferreira
Nosferato no Brasil (1970), de Ivan Cardoso
Mulheres de cinema (1976), de Ana Maria Magalhães
Kbela (2015), de Yasmin Thayná
A voz e o vazio: a vez de Vassourinha (1998), de Carlos Adriano
Libertários (1976), de Lauro Escorel
Meu compadre Zé Ketti (2001), de Nelson Pereira dos Santos
Seams (1993), de Karim Aïnouz
Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula
Dov’è Meneghetti? (1989), de Beto Brant
Teremos infância (1974), de Aloysio Raulino
Texas Hotel (1999), de Cláudio Assis
Rituais e festas Bororo (1917), de Major Thomaz Reis
Integração racial (1964), de Paulo Cezar Saraceni
HO (1979), de Ivan Cardoso
Kyrie ou o início do caos (1998), de Debora Waldman
Pouco mais de um mês (2013), de André Novais Oliveira
Cartão vermelho (1994), de Laís Bodanzky
Um dia na rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos
Moreira da Silva (1973), de Ivan Cardoso
Nada (2017), de Gabriel Martins
Nada levarei quando morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno (1981), de Miguel Rio Branco
O ataque das araras (1975), de Jairo Ferreira
Enigma de um dia (1996), de Joel Pizzini
Amor! (1994), de José Roberto Torero
Menino da calça branca (1961), de Sérgio Ricardo
Estado itinerante (2016), de Ana Carolina Soares
Amor só de mãe (2002), de Dennison Ramalho
Carolina (2003), de Jeferson De
Contestação (1969), de João Silvério Trevisan
Guida (2014), de Rosana Urbes
Exemplo regenerador (1919), de José Medina
Frankstein punk (1986), de Cao Hamburger e Eliana Fonseca