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Aprenda 4 maneiras de programar seu cérebro para querer emagrecer

Emagrecer não é uma tarefa tão complicada assim.

Se você já tentou fazer dieta para emagrecer, mas nunca conseguiu atingir seu objetivo, ou sempre acabou recuperando o peso inicial, deve ter chegado à conclusão de que seu maior inimigo é sua própria mente. Emagrecer não é uma tarefa tão complicada assim: basta cortar algumas calorias e comer os alimentos certos. Disso, todo mundo sabe. Mas por que será que sua mente te impede de manter o foco necessário para alcançar sua meta de peso?

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Não, não é porque “doces são irresistíveis” ou porque “você sente muita fome”, pois, em uma alimentação equilibrada, é possível incluir doces e alimentar-se muito bem. Quando você decide comer quatro pedaços de pizza ou uma barra de chocolate de uma vez, você faz a escolha de adiar seu objetivo em troca de um prazer momentâneo (e desnecessário, já que você poderia ter comido dois pedaços de pizza ou uma fileira do chocolate). Segundo explica a psicóloga Sidneia Freitas, nós fazemos isso porque colocamos a comida no lugar de alívio, de compensação aos momentos de estresse, ansiedade, tensão, tristeza, solidão, etc. Muitas vezes, inclusive, comemos porque estamos angustiados com o fato de não conseguirmos parar de comer.

“O componente psicológico é um dos mais importantes no processo de reeducação alimentar e perda de peso. É preciso desvincular a comida como algo que preenche uma condição emocional, trabalhar o autoconhecimento, comprometimento, aceitação, flexibilidade e motivação para a mudança”, afirma a especialista.

Como diminuir a ansiedade e emagrecer

A psicóloga argumenta que, em um primeiro momento, a mudança no estilo de vida pode ser percebido como uma privação, o que gera ansiedade e pode sabotar o processo. Para reverter este quadro e manter o foco, ela dá 4 conselhos capazes de tornar o psicológico aliado do emagrecimento:

Procure profissionais. Os profissionais irão indicar o caminho mais indicado para o seu caso e garantir que você não comprometa sua saúde durante o processo. “É imprescindível que a reeducação alimentar seja acompanhada por um nutricionista”, diz Sindeia. Da mesma forma, um terapeuta pode te ajudar a lidar com as questões emocionais e facilitar o caminho.

Escreva seus objetivos. Anote o seu objetivo e prazo e faça uma lista com todos os motivos pelos quais você quer chegar ali. Isso irá auxiliá-la diariamente a manter o foco.

Pratique o autoconhecimento. Você precisa reconhecer seus pontos fortes e fraquezas. Só assim conseguirá utilizar as ferramentas necessárias para seguir com seu processo de reeducação alimentar. Algumas pessoas gostam muito de doces; outras, têm preguiça de se exercitar. Saber disso permite que você crie estratégias para atacar esses pontos.

Alimente a autoestima. Uma baixa autoestima leva você a fazer movimentos autodestrutivos, pois é assim que tratamos aqueles de quem não gostamos. Depreciar-se só fará com que você se maltrate mais e mais. Exalte suas qualidades e encontre motivos para cuidar com carinho de si.