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Sexo na água: cuidados e dicas para ter mais prazer

Veja com o que é preciso se preocupar para se aventurar

Para apimentar uma relação com marido ou namorado é legal ousar na hora do sexo. Uma das maneiras de melhorar as experiências sensuais dos casais é realizar fetiches que ambos têm. Um bastante comum – e até fácil de ser feito – é o sexo na água.

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“O sexo na água nem sempre é prazeroso, mas a fantasia acaba sendo legal e isso estimula o casal”, diz a fisioterapeuta uroginecológica, Débora Pádua. Desde o simples chuveiro até um clássico sexo na praia, o sexo na água tem várias modalidades, para serem realizadas em diversos lugares, mas para garantir prazer e segurança, é preciso respeitar alguns cuidados.

Cuidados

Em qualquer tipo de relação na água é preciso usar camisinha, assim como se estivesse fora dela, fazendo sexo na cama, por exemplo, “porque as doenças estão aí, e o risco de gravidez também”, explica Débora.

Ela ainda lembra que o preservativo deve ser colocado sempre antes de o casal entrar na água para se divertir, para minimizar o risco de que ele estoure e haja acidentes. “Se o preservativo não for bem colocado, pode entrar água nele e estourar”, explica Débora.

Ao fazer sexo em locais como piscina ou banheiro, a fisioterapeuta uroginecológica alerta para os riscos de gravidez, mesmo quando o homem ejacula fora do corpo da mulher: “Quando ele ejacula na água, a mulher tem chances de engravidar, sim. As chances são menores, mas existem”.

Chuveiro

Entre as modalidades desse tipo de sexo, fazer sob as águas do chuveiro, no banho, é a mais segura. “Reduz um pouco a lubrificação vaginal, então talvez gere algum desconforto”, explica Débora, já que, em contato com as partes íntimas, a água pode “lavar” o lubrificante natural que a mulher produz. Para sanar esse possível problema a recomendação é usar lubrificantes, especialmente à base de silicone, que demoram mais a sair com a água.

Banheira

Ao fazer sexo na banheira ou em algum tipo de ofurô, é possível ousar bastante nas posições. Mas além dos cuidados acima, seja no motel ou em casa, é importante se preocupar com a água, como recomenda Débora: “É importante ter certeza que a água está limpa já que ela vai entrar no canal vaginal”.

Piscina ou mar

Muitas vezes o casal tem desejo transar na praia ou em alguma piscina, principalmente pelo fetiche de fazer sexo em público, mas essa fantasia pode ser mais perigosa, explica a profissional “Em fontes como piscina e mar, pode ter atrito, como areia no mar ou sujeiras na piscina que podem contaminar o canal vaginal e gerar infecções”.

Outra preocupação quando o sexo na água é em local público é com tudo ao redor, principalmente se alguém pode ver. Outro aviso da Débora é tomar cuidado com afogamentos “já que as pessoas acabam ficando mais preocupadas com as sensações do sexo e esquecem os arredores.”