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Saiba quais os conceitos errados sobre sexo que você aprendeu

Tabus relacionados à sexualidade são aprendidos desde a infância.

Normalmente gerados por questões sociais e religiosas, tabus relacionados à sexualidade são aprendidos desde a infância e chegam a afetar a vida adulta, especialmente de mulheres, maiores alvos de conselhos sobre o que é “proibido” ou “permitido” na intimidade. Conheça alguns dos mais conselhos errados mais comuns que você aprendeu sobre sexo e atrapalham seu prazer hoje:

Tabus sexuais que afetam sua vida sexual

Meninas desde pequenas são ensinadas que nunca devem se sentar de pernas abertas e manter a “compostura”, mesmo quando estão brincando. A mensagem reforçada para o subconsciente é de que algo “errado” acontece quando ela se expõe.

“Tire a mão daí”. A bronca ouvida por meninos e meninas é ainda mais radical com as pequenas quando, conhecendo inocentemente o próprio corpo, tocam os órgãos genitais. Em alguns casos, o trauma faz com que mulheres não sejam capazes de se masturbar na vida adulta.

Por falar em masturbação, não são poucas as adolescentes que cresceram ouvindo que a prática é errada, “suja” e que mulheres decentes não precisam explorar a intimidade, já que o homem é que saberá como dar prazer a elas.

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Um homem de respeito não vai querer se casar com uma mulher “rodada”. A ideia machista desvaloriza a mulher que busca o próprio prazer, limita as possibilidades delas e ainda reforça o conceito de que elas precisam ser “boas” para serem escolhidas por um bom partido.

A confusão comum entre valores sobre sexo e amor começa logo cedo, quando as adolescentes ouvem que a mulher tem que se dar o respeito e apenas ir para cama com quem for especial. Curiosamente, ao homem nenhum conselho sequer semelhante é dado.

Mulheres fazem amor e homens fazem sexo. O conceito pode até parecer romântico e banal, mas também é permeado de machismo e dá a entender que mulher que gosta de sexo é vulgar e masculinizada, já que o “certo” é amar e proporcionar prazer ao parceiro.

Sexo oral e sexo anal são consideradas práticas pecaminosas por muitas religiões por não promoverem a reprodução da espécie. Em alguns países, durante anos, as carícias foram até consideradas criminosas. A ideia de certos toques e prazeres são “feios” e “proibidos” também afetam a sexualidade na vida adulta.

Atualmente existe uma grande cobrança e busca por orgasmo “obrigatório” a cada relação sexual que, inicialmente, pode soar justo e real, mas se seguido de forma racional demais, o conselho pode fazer com que muitas mulheres deixem de vivenciar toda a experiência íntima e de se conectar com o outro, ficando preocupadas em demasia em atingir clímax.