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Estudo inovador revela que casal que dorme em camas separadas pode ser mais feliz

Baseada em estudo, consultora do sono garante que marido e esposa que dormem bem – mesmo que sozinhos – convivem em harmonia

Um casal que mora junto, dorme junto. Essa, em tese, é a ordem natural das coisas em um relacionamento. Mas, de acordo com a consultora do sono Renata Federighi, essa, nem sempre, é a fórmula da felicidade. Ela afirma isso baseada em um estudo da Universidade da Califórnia, que avaliou vários casais e chegou à conclusão que quem dorme mal tende a ter mais brigas e ser mais egoísta. Por isso, quem sofre com problemas de convivência à noite, no quarto, pode manter uma relação mais harmoniosa se decidir dormir em camas separadas.

Sono X Relacionamento

A forma como cada pessoa dorme pode afetar a vida de um casal. “Algumas das queixas mais comuns entre os casais estão associadas aos distúrbios do sono, como a insônia, o ronco e apneia. Além disso, ainda existem dificuldades como a diferença no horário de se deitar e acordar; se o outro tem o hábito de usar o computador, ler ou assistir televisão, enquanto o companheiro tenta dormir; se um só dorme em ambientes escuros e o outro só consegue com um abajur; a briga pelo lençol; a constante movimentação à noite; entre tantos outros fatores que complicam a afinidade de uma vida a dois na cama”, explica a profissional da Duoflex.

A pesquisa comentada por Renata, divulgada em um encontro de psicólogos em Nova Orleans, nos Estados Unidos, ouviu 60 casais formados por pessoas entre 18 e 56 anos, que demonstraram como a insatisfação na hora de dormir pode gerar conflitos. Isso acontece porque dormir pouco torna as pessoas mais egoístas graças à falta de humor e ao cansaço. Assim, no dia seguinte, elas se mostram pouco preocupadas com o parceiro, que passa a se incomodar com a situação.

Dormir junto ou separado?

Para Renata Federighi, caso o casal não consiga se entender dividindo a cama, dormir em camas separadas pode ser a solução para o relacionamento. “Já foi comprovado que aqueles que possuíam dificuldade em dormir com outro, tiveram um sono 50% melhor quando separaram as camas”, garante.

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