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Chip do sexo implantado no cérebro estimularia prazer, diz jornal Telegraph

tecnologia já é usada nos Estados Unidos como tratamento para o mal de Parkinson

Cientistas estão desenvolvendo um "chip do sexo" que poderia ser implantado no cérebro para estimular o prazer. A tecnologia já é usada nos Estados Unidos como tratamento para o mal de Parkinson, noticiou o jornal britânico "Telegraph".

Pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram recentemente que uma parte do cérebro conhecida como córtex órbito-frontal, associada com o sentimento de prazer causado por sexo e comida, pode ser um "novo alvo de estímulo", segundo artigo publicado na revista "Nature Reviews Neuroscience".

O chip envia pequenos choques de eletrodos implantados no cérebro, e é conectado a um marca-passo no coração. A cirurgia para implantar o sistema é considerada extremamamente intrusiva pelos médicos.

Segundo o "Telegraph", os cientistas dizem que o aperfeiçoamento da tecnologia permitirá o estímulo de muitas outras áreas, será mais sutil e dará ao usuário a possibilidade de ligar e desligar o chip conforme desejar.

A equipe responsável pela pesquisa cita uma experiência realizada há alguns anos por um cientista, que implantou um dispositivo semelhante no cérebro de uma mulher com problemas de libido, transformando-a em uma mulher sexualmente ativa. A paciente não ficou satisfeita com a mudança brusca e teve o mecanismo retirado de seu cérebro.

O "Telegraph" lembra que uma máquina chamada "orgasmatron", inspirada no filme O Dorminhoco, de Woody Allen, está sendo desenvolvida por um médico americano, que está modificando um estimulador da medula espinhal para provocar prazer em mulheres.