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BDSM: o que é essa prática que intriga, excita e levanta tabu? Saiba tudo sobre

Você provavelmente já ouviu falar em BDSM, seja em filmes, músicas ou nas redes sociais. Mas o que exatamente significa essa sigla misteriosa que carrega tanto tabu quanto curiosidade

BDSM é uma sigla que representa Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. Pode parecer complexo, mas na prática, trata-se de um conjunto de práticas eróticas que envolvem jogos de poder, controle, dor e prazer, sempre com consentimento, segurança e respeito.

Vamos por partes:

Bondage (amarras): envolve a imobilização do parceiro com cordas, algemas, fitas, etc.

Disciplina: estabelece regras e punições dentro de um jogo erótico.

Dominação e Submissão: uma das partes assume o papel de dominante e a outra de submisso, em dinâmicas que podem ser físicas ou até psicológicas.

Sadismo e Masoquismo: sentir prazer ao provocar ou receber dor — mas calma! Tudo é feito de forma segura e consensual.

É só sexo?

Nem sempre. Muitas pessoas veem o BDSM como uma forma de expressão, uma relação de confiança profunda ou até mesmo uma dinâmica afetiva contínua, como os relacionamentos D/s (Dominante/submisso) que extrapolam o momento íntimo.

Regras do jogo: SSC e RACK

No universo BDSM, há dois princípios básicos que garantem o bem-estar de todos:

SSC (São, Seguro e Consensual): as práticas devem ser realizadas com plena consciência dos riscos, com segurança e consentimento de todos.

RACK (Risk Aware Consensual Kink): “prazer com consciência dos riscos” – ou seja, adultos conscientes fazendo escolhas informadas.

BDSM é pra todo mundo?

Não existe um “perfil ideal” para quem pratica BDSM. Ele pode estar presente em casais héteros, LGBTQIAPN+, em relacionamentos fechados ou abertos, jovens ou maduros. O que importa é o respeito às vontades, limites e desejos de cada um. E, claro, muita conversa antes, durante e depois.

Na cultura pop

O BDSM ganhou destaque com livros e filmes como Cinquenta Tons de Cinza, mas vale lembrar: nem tudo ali representa práticas seguras ou realistas. A comunidade BDSM é bastante crítica a essas obras, justamente por retratarem relações abusivas como se fossem parte do jogo. Spoiler: não são.

 Curiosidade quente

Existem eventos, workshops e até comunidades online onde pessoas compartilham experiências, aprendem técnicas e debatem os aspectos éticos do BDSM. Em algumas cidades, há até clubes especializados com ambientes controlados para esse tipo de vivência.

No fim das contas, BDSM não é sobre violência. É sobre confiança, entrega e, sobretudo, consentimento.E como toda prática adulta, deve ser vivida com maturidade, diálogo e segurança.

Ficou curioso? Antes de se aventurar, pesquise, leia, converse. Afinal, o verdadeiro prazer começa com o conhecimento.


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