Novelas

Casamento com príncipe gay: relembre os finais mais marcantes de 'Vale Tudo'

Entre os momentos mais icônicos, estão o destino de Maria de Fátima, a fuga de Marco Aurélio e a inesperada “nova Odete Roitman”

A novela Vale Tudo, exibida originalmente em 1988 pela TV Globo, se tornou um marco da teledramaturgia brasileira, com desfechos que seguem na memória do público até hoje. Entre os momentos mais icônicos, estão o destino de Maria de Fátima, a fuga de Marco Aurélio e a inesperada “nova Odete Roitman”.

Maria de Fátima e o casamento de fachada

Maria de Fátima (Glória Pires) conseguiu o que sempre quis: dinheiro e status. Depois de ser desmascarada por Afonso (Cássio Gabus Mendes), a personagem terminou ao lado de César (Carlos Alberto Riccelli), seu parceiro tanto no romance quanto nos golpes.

No último capítulo, Maria de Fátima se casa com um príncipe italiano que, na verdade, precisava de um matrimônio de fachada para esconder sua verdadeira orientação sexual. O esquema foi arquitetado pelo próprio César, garantindo que ela continuasse vivendo no luxo.

A fuga de Marco Aurélio

Outro momento memorável foi a fuga de Marco Aurélio (Reginaldo Faria), que escapou do Brasil após desviar dinheiro da TCA. Ele embarcou em um jatinho ao lado da esposa, Leila (Cássia Kis), e do filho, Bruno (Danton Mello). Leila também precisou deixar o país, pois foi a responsável pela morte de Odete Roitman (Beatriz Segall).

Durante a decolagem, Marco Aurélio fez um gesto ofensivo para o Brasil ao sobrevoar o Cristo Redentor. A cena foi embalada pela música Brasil, interpretada por Gal Costa, que também fazia parte da abertura da novela.

A nova Odete Roitman

Mesmo após a morte de Odete Roitman, a novela apresentou uma cena que sugeria a continuidade de sua figura. No último episódio, Lucimar (Stepan Nercessian), um personagem secundário, aparece transformado, vestindo roupas luxuosas e com o mesmo penteado da vilã.

Lucimar havia vencido no jogo do bicho e, ao retornar do exterior, passou a criticar o Brasil de forma semelhante à antiga empresária. O momento foi interpretado como uma referência à icônica personagem de Beatriz Segall, sugerindo que sua postura poderia ser perpetuada.

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