
Beijos são gestos simples, mas repletos de curiosidades científicas. Eles envolvem desde a cognição humana até a transmissão de bactérias benéficas, e até mesmo podem indicar a qualidade de um relacionamento. No entanto, nem todos os povos compartilham essa prática, e algumas doenças também podem ser transmitidas por meio desse gesto. Aqui estão algumas descobertas intrigantes sobre os beijos:
1. A maioria dos beijos é “destra”
Assim como a predominância de pessoas destras, a maioria dos beijos ocorre com as cabeças inclinadas para a direita. Cientistas de universidades de Dhaka (Bangladesh), Bath e Bath Spa (Reino Unido) estudaram os beijos de 48 casais bengaleses e descobriram que, em mais de 70% dos casos, os casais inclinavam a cabeça para esse lado. O estudo se alinha a pesquisas semelhantes realizadas em países como Alemanha, Estados Unidos e Turquia. Esse comportamento pode ajudar a entender a cognição e motricidade humana. Além disso, algumas pesquisas sugerem que a direção do movimento da cabeça pode ser influenciada pela cultura, como em países onde a escrita é da direita para a esquerda, onde o "beijo canhoto" é mais comum.
2. Em 10 segundos de beijo, trocamos 80 milhões de bactérias – e isso é bom!
Cada um de nós carrega trilhões de micro-organismos essenciais à nossa saúde, conhecidos como microbiota. A boca também tem sua própria microbiota, com milhões de bactérias que são transferidas de um parceiro para o outro durante um beijo. Em um estudo, 21 pessoas beijaram seus parceiros por 10 segundos após ingerirem uma solução com bactérias não nocivas. A quantidade transferida foi de, em média, 80 milhões de bactérias. Essa troca aumenta a diversidade microbiana, o que pode ser benéfico para a saúde geral. Além disso, quanto mais os casais se beijam, mais semelhantes suas microbiotas bucais se tornam.
3. Beijo é saudável, mas...
Embora o beijo traga benefícios ao aumentar a diversidade de bactérias boas, ele também pode ser responsável pela transmissão de doenças como gripe, herpes labial, mononucleose e cáries. No entanto, o HIV não é transmitido pelo beijo.
4. Alguns animais beijam, alguns humanos, não
Não são todos os humanos que trocam beijos. Um estudo da Universidade de Indiana observou casais de 168 culturas e concluiu que, em apenas 46% dessas culturas, o beijo romântico é praticado. Isso coloca em questionamento a hipótese de que o beijo seja um comportamento herdado de nossos ancestrais, uma vez que primatas como chimpanzés e bonobos também se beijam.
5. O beijo, mais que o sexo, é um bom indicador da qualidade de um relacionamento
Em uma pesquisa com 900 pessoas realizada pela Universidade de Oxford, os resultados mostraram que casais que se beijam com frequência também são os mais satisfeitos em seus relacionamentos. Curiosamente, essa correlação não foi observada com a frequência de atos sexuais, sugerindo que o beijo pode ser um melhor indicador de felicidade no relacionamento.
Esses fatos revelam o quanto o beijo pode ser mais do que um simples gesto de afeto, sendo uma janela para aspectos diversos da saúde e das relações humanas.
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