Alunos e funcionários reclamam da estrutura de escola em Água Branca

Alunos e funcionários reclamam da estrutura de escola em Água Branca

Boson | Antonio Filho

Alunos e funcionários da Escola Estadual Monsenhor Boson, na cidade de Água Branca, a 98 Km de Teresina, reclamam das condições da unidade de ensino. Os principais problemas apontados pelos estudantes estão na estrutura física do prédio, que segundo eles é muito antiga e ameaça desabar.

Para Gabrielle Lima, de 16 anos, que cursa o 2º ano do ensino médio na escola, os problemas já começam a aparecer na sala dos professores. ?Apesar de termos ótimos educadores a situação na sala de professores é alarmante. As paredes estão rachadas e o chão está afundando?, denuncia a aluna.

De acordo com a estudante a situação é a mesma nas salas de aulas. ?As paredes são muito velhas e nós temos medo que a qualquer hora a escola possa desabar. A escola deveria ter ar-condicionado, mas como o sistema elétrico é muito antigo é impossível instalar os equipamentos, enquanto isso, os poucos ventiladores de teto que ainda funcionam, já chegaram a cair sobre as carteiras?, disse Gabrielle.

O coordenador da escola João Salgueiro revela que o prédio foi construído em janeiro de 1964 e que em 2014 vai completar 50 anos. ?A escola é muito antiga e a última grande reforma que recebeu foi em 1994, já são quase 20 anos. Essa é única escola que oferece o ensino médio para alunos da rede pública, atendendo atualmente cerca de mil alunos, nos turnos manhã, tarde e noite?, destacou João.

O vigilante Antônio Filho disse que os próprios funcionários juntos com a diretoria da escola já se reuniram para cobrar do poder público uma reforma para o prédio. ?Nós já fizemos um relatório e encaminhados para a Secretaria de Educação, além de pedirmos para deputados, mas até agora nada foi feito?.

A estudante Dayana Araújo revela que o teto da escola também está comprometido e que os banheiros não funcionam. ?Quando chove há muitas goteiras e aulas chegam a ser interrompidas. A estrutura dos banheiros é muito precária e a maioria deles estão quebrados?, afirma Dayana.

Outro problema relatado pelos funcionários é a demora na conclusão de um ginásio poliesportivo que está sendo construído ao lado da escola. ?O ginásio é muito grande e seria muito importante para a juventude da cidade. Mas a conclusão da obra que estava prevista para julho de 2013, ainda deve demorar muito mais tempo?.

A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Educação do Piauí, responsável pela gestão da escola, mas até a publicação desta matéria não houve respostas sobre os problemas relatados.

Fonte: g1.globo.com/pi/piau



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