Otaviano Costa, 52 anos, revelou que passou a valorizar ainda mais cada momento de sua vida depois de enfrentar uma cirurgia cardíaca de emergência que durou 8 horas, realizada há pouco mais de um ano.
Em entrevista à revista Quem, o apresentador contou que hoje se sente melhor do que nunca e explicou os detalhes do procedimento.
"Minha cirurgia não foi causada por glicose em excesso, estresse ou nada parecido... Foi uma questão mecânica, peças que vieram com defeito de fábrica. Eu nasci com bicúspide, quando o normal seria válvula tricúspide. Isso ocasionou o inchaço da minha aorta. Mas não tinha nada de ruim nos índices dos exames laboratoriais. Digo que a minha cirurgia foi uma correção de peças", disse.
Otaviano ressaltou que a experiência o deixou ainda mais cuidadoso com a saúde, mas sem mudanças drásticas em sua rotina. "Claro que depois da cirurgia levo uma vida mais atenta à minha saúde e estou mais cuidadoso. Vivo a minha vida intensamente", afirmou.
Casado com a atriz Flávia Alessandra, ele destacou que mantém o equilíbrio no dia a dia, sem abrir mão dos prazeres da vida: "Estou me cuidando, treinando e fazendo tudo que posso. Mas também como tudo o que eu quero. Na vida, tudo é uma questão de equilíbrio. Lá em casa a gente sempre está atento a isso", completou.
Relembre o caso
Otaviano Costa foi diagnosticado com aneurisma da aorta ascendente torácica após um exame de rotina realizado em 6 de junho de 2024, quase um mês antes de sua esposa, Flávia Alessandra, completar 50 anos.
O artista descobriu que nasceu com válvula aórtica bicúspide, algo já identificado em 2007, mas que permaneceu estável durante anos até a condição se agravar por negligência no acompanhamento médico. Tudo começou com uma dorzinha leve na costela, sentida durante uma viagem a Buenos Aires, que o fez retornar ao Brasil para investigar.
Apesar de a dor ser muscular, os médicos fizeram um ecocardiograma que revelou o aneurisma em estágio avançado, com dilatação perigosa da artéria, uma situação que poderia ter sido fatal, se rompesse.
A cirurgia de emergência foi realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, durou cerca de oito horas e incluiu correções na válvula aórtica e na aorta, com uso de circulação extracorpórea durante o procedimento, Flávia Alessandra descreveu o momento pós operatório como “assustador”: drenos com sangue, necessidade de coagulação ajustada e horas críticas.