A defesa de Larissa Manoela entrou com um novo recurso na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para que a Justiça reconheça que o contrato vitalício firmado com a Deck Produções Artísticas, empresa administrada pelos pais da atriz, também gerou danos morais, além de já ter sido anulado. A informação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Góis, de O Globo.
A Justiça anulou o acordo em abril, ao considerar inválida a cláusula de exclusividade assinada em 2012, quando Larissa tinha 11 anos. Agora, os advogados pedem que o Tribunal de Justiça do Rio avalie se o modelo do contrato causou prejuízos emocionais à artista.
No recurso, a defesa afirma que Larissa ficou submetida a cláusulas rígidas, sem possibilidade de romper o contrato e com controle integral dos pais sobre decisões profissionais. O texto sustenta que o cenário criou dependência e falta de autonomia.
Restrição à carreira
Segundo o documento, a atriz foi impedida de gerir sua própria trajetória, recusando convites ou explorando novas plataformas e parcerias enquanto os pais continuavam administrando sua imagem e os lucros de seus trabalhos.
O pedido agora será avaliado pelo Tribunal, que decidirá se há fundamentos para reconhecer a existência de danos morais além da anulação do contrato.