O julgamento dos três homens acusados pelo assassinato da cantora gospel Sara Freitas foi adiado nesta terça-feira (25). O júri popular, que aconteceria mais de dois anos após o crime que repercutiu nacionalmente, não pôde ser realizado. Uma nova data ainda será marcada pela Justiça.
A sessão foi interrompida depois que a defesa dos réus abandonou o plenário, alegando falta de estrutura adequada no Fórum onde o caso seria julgado. Os advogados pediram que o procedimento seja transferido para o Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Com a saída da defesa, o júri precisou ser suspenso.
Sara Freitas foi assassinada em 24 de outubro de 2023. Em abril de 2025, um dos envolvidos, o ex-motorista de aplicativo Gideão Duarte de Lima, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão por levar a cantora até o local onde o crime aconteceu.
Ederlan Santos Mariano, marido da vítima, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves recorreram e aguardavam definição de julgamento. Segundo as investigações, o trio teria participado como mandante, executor e ajudante.
Eles seguem presos enquanto aguardam o júri. O Ministério Público da Bahia acusa os réus de feminicídio por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e associação criminosa.