Jair Bolsonaro vai liberar R$ 46 milhões para Tabuleiros Litorâneos.
O presidente Jair Bolsonaro deixou agora pouco a Escola Militar Jair Messias Bolsonaro onde visitou junto com sua comitiva. A placa com o nome do presidente ainda não foi recolocada na frente do prédio.
Na saída, Bolsonaro foi bastante ovacionado pelo público presente que o esperava do lado de fora do local.
O presidente Jair Bolsonaro se encontra na escola que leva o seu nome. A unidade terá padrão militar e uma das disciplinas será a de educação moral e cívica, uma das bandeiras do bolsonarismo.
Os alunos vão aprender pelo menos duas línguas estrangeiras que eles vão escolher entre sete línguas, vão aprender dois instrumentos musicais e vão se aperfeiçoar em dois tipos de esporte. Segundo Valdeci Cavalcante, é uma escola de tempo integral onde se forma empresários e prepara pessoas para serem geradores de renda.
Crédito: Sávia Barreto
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O comerciante Pedro Paracans, que é militante do Partido Social Liberal (PSL), de Fortaleza (CE), acompanha todas as comitivas de Jair Bolsonaro pelo país e está em Parnaíba, onde o presidente se encontra nesta quarta-feira (14).
O vendedor está comercializando camisas estampadas com as imagens de Bolsonaro, do ministro da Justiça Sérgio Moro, do ministro da Economia Paulo Guedes, do procurador da Lava-Jato, Deltan Dallagnol e até do coronel Ustra, ex-chefe do órgão do Exército que atuava na repressão política, durante o período da ditadura militar no Brasil. As peças variam de preço entre R$ 20 e R$ 30.
Foi registrado uma pequena manifestação de grupos de esquerda ligados à CUT em frente à escola Jair Messias Bolsonaro. Houve hostilidade entre os grupos a favor e contra o presidente.
Crédito: Sávia Barreto
No palco com Bolsonaro estavam a líder do Governo no Congresso, deputada federal Joice Hasselmann (PSL), os senadores Ciro Nogueira (Progressistas) e Elmano Ferrer (Podemos), os deputados federais Paes Landim (PTB) Iracema Portella (Progressistas), Átila Lira (PSB), Marcos Sampaio (MDB) Flávio Nogueira (PDT) e Júlio César (PSD), entre outros. A advogada Rubenita Lessa também teve lugar de destaque no palco e foi citada nominalmente por Bolsonaro. O presidente não fez citação direta aos parlamentares piauienses, mas reservou palavras afetuosas ao prefeito Mão Santa.
Crítica aos governadores do Nordeste
Bolsonaro afirmou que os governadores do Nordeste querem “dividir o país”: “Esses cabras estão no caminho errado, um só povo, uma só raça e uma só bandeira verde e amarela! Vamos acabar com o cocô no Brasil, essa raça de corruptos e comunistas”, disse. “Nas próximas eleições vamos varrer essa turma vermelha no Brasil”, completou. Ele afirmou que vai mandar os “esquerdistas para Cuba ou Venezuela”: “Vamos mandar essa turma pra lá, Venezuela, já que lá tá bom, vão pra Cuba, lá deve ser muito bom também”.
Crédito: Sávia Barreto
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- Recepção calorosa em Parnaíba/Piauí. 🇧🇷 pic.twitter.com/EBdZhTjx5j— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 14 de agosto de 2019
“Sou a ovelha negra da família. Todos são empresários e eu fui ser médico na santa Casa de Misericórdia do Piauí”. Chamou o ministro Gustavo Canuto de “pai d’égua”, alegando que ele fará muito pelo Piauí.
“Vocês sabem que eu sei de historia, vocês vão ouvir o maior presidente da história do Brasil. Ele acabou os comunistas e a corrupção”, completou o prefeito.
“Atentai bem! Deus, de uma vez só acabou com os comunistas e corruptos”, afirmou o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, em seu discurso.
Mão Santa disse ainda que Parnaíba é a “mais importante cidade do Brasil”. “Somos nós, pode ter inveja. Esse Brasil ia ser dividido em dois e nós não deixamos. Não temos culpa se a ignorância é audaciosa”, pontuou Mão Santa, em seguida elencando fatos históricos relacionados à Parnaíba. “Deus gosta mais de nós que os hebreus. Deus gosta muito mais do parnaibano. Aqui tem leite, mel, água e mulher”, disse o prefeito. Bolsonaro então abraçou Dona Adalgisa, esposa de Mão Santa: “Perdeu”, disse o presidente no microfone. E o prefeito respondeu: “Meu destino é obedecer”. O público celebrou a fala.
Crédito: Sávia Barreto