O ano letivo de 2018 deveria começar hoje, 19 de fevereiro em Redenção do Gurguéia, porém neste último sábado em Assembleia Geral, os professores decidiram por deflagrar o movimento paredista.
Na edição do Informativo 88 da Rádio Redenção FM desta segunda-feira, em entrevista a este colunista, a Diretoria do SINTERG – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Redenção do Gurguéia deu informações e explicações sobre o movimento.
A categoria reivindica principalmente a implantação do Piso Salarial referente aos anos de 2017 e 2018. Em 2017, o piso que deveria ter sido implantando em janeiro daquele ano, não fora, em razão disso, 11 paralisações foram feitas pelos servidores ao longo do ano e embora a justiça tenha condenado o município em 19/12/2017 a incorporar o piso salarial desde janeiro daquele ano, a Prefeitura assim não o fez, recorrendo da decisão.
O Presidente do Sindicato, Mário Genário Lima da Costa disse que sem o piso de 2017 e de 2018, os professores não têm ânimo nem entusiasmo para assumirem seus postos de trabalho, já que o prefeito municipal até agora não apresentou nenhuma proposta palpável.. Neste sentido, a greve que se inicia agora é por tempo indeterminado. Ficando a cargo do gestor buscar a solução, visto que o Sindicato já tentou discutir o assunto inúmeras vezes, e este vem se esquivando dessa conversa.
Para o Professor Cleris Marques, ainda que o Piso salarial de 2018 seja implantado, haverá prejuízo ao servidor, visto que os 6,81% será implantado sobre o salário de 2016. O professor disse ainda que segundo cálculos feitos, cada servidor teve um prejuízo médio de R$ 1.500,00 com a não implantação do percentual de 7.64 do Piso salarial em 2017, o que seria muito mais prejuízo para a classe. Todavia , até então, nenhuma proposta foi encaminhada ao sindicato, e nenhum projeto foi encaminhado à Câmara.
A Secretaria de Educação está convocando para esta terça-feira 20, uma reunião com toda classe com a participação do Prefeito Municipal e um assessor técnico, sobre a qual não se tem grandes informações, mas segundo os sindicalistas supracitados, trata-se de uma audiência pública sobre a mudança do Plano de Carreira do Magistério e não de uma discussão específica sobre a implantação do piso salarial dos anos em questão..