Completando 10 meses de sua administração, o Prefeito Dr. Macaxeira se vê em um emaranhado de problemas, na grande maioria criada por imperícia administrativa.
Após as eleições de 2016, em entrevista a este colunista na Rádio Redenção FM, o Prefeito disse que trabalharia naqueles próximos meses só com pessoal efetivo, o que segundo ele, seria suficiente pra tocar a máquina pública, visto que a folha de pagamento do efetivo já era praticamente o teto da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele não suportou a pressão de seus correligionários e abarrotou os quadros da administração com contratos, cargos comissionados etc.
Hoje enfrentando constantes paralisações de professores que reivindicam implantação do piso salarial ainda de janeiro de 2017, salários atrasados de servidores da limpeza pública (já chega a 3 meses), paralisação no transporte escolar terceirizado, inclusive do AEE – Atendimento Educacional Especializado que atende 29 alunos com deficiências diversas, onde muitos estão sem poder ir a escola e, muita insatisfação popular (conforme enquete do Portal RSul), o Prefeito resolveu fazer um corte dos contratados e comissionados.
Esse corte anunciado nesta quinta-feira dia 26, corrobora com a reivindicação dos professores que não aceitam a justificativa de falta de dinheiro para implantação do piso, justamente pela quantidade de servidores contratados. Corrobora ainda com um processo que tramita na justiça, onde os aprovados em Concurso Público do Município reivindicam suas contratações.
Conforme matéria do Portal RSul a quem deu entrevista exclusiva, na reunião, o Prefeito fez suas considerações, suas justificativas e numa frase nem tão pouco republicana, mandou o seguinte recado “Ainda segundo Dr. Macaxeira essas medidas serão temporárias e pediu aos funcionários que os mesmos tenham calma, ponderação nas palavras para que se mantenha o bom relacionamento.” – Portal RSul.
Esta frase gerou muitos comentários, alguns entenderam no sentido de ficar no “pianinho” e contar com uma possível volta, já outros entenderam como um tom ameaçador.
O fato é que em meio a crise que estamos, a situação dos municípios e as cobranças do TCE quanto Lei de Responsabilidade Fiscal, prometer retorno dessas pessoas na condição de contratados não passa de promessas vazias, engodo.
A expectativa agora é pra saber, quem de fato será cortado. Ainda não saiu a lista.