Nesta quarta-feira 22, Delano Parente terá sua primeira audiência de instrução no Fórum de Bom Jesus referente a Operação Déspota ocorrida em julho de 2016.
Passados mais de 2 anos, a população ainda não compreende a materialidade dos crimes supostamente cometidos pelo ex-prefeito, em nenhum momento a investigação esclareceu de onde saíram os R$ 17 milhões, nem tão pouco aonde estão.
Neste último mês Delano obteve duas vitórias importantes neste seu calvário de provar inocência, sendo uma na Justiça Federal (vara de Corrente PI) e outra no STF. As duas com acusações do Ministério Público.
Recepcionado por uma multidão de amigos nesta última sexta-feira 17, Delano disse da sua tranquilidade com relação às denúncias, sua confiança na justiça e em carta aberta, veiculada no Informativo 88 (jornal da rádio local), fez uma espécie de desabafo, no que ele chama de perseguição por grupos políticos para lhe tirarem do poder. Veja o conteúdo:
Relembrando:
Em 2014 o MP em AIME (ação de impugnação de mandato eletivo), que era junção de 2 aijes (ação de investigação judicial eleitoral) já julgadas improcedentes inclusive com parecer neste sentido do próprio MP eleitoral, conseguiu nos cassar em 1ª instância com decisão do juiz Eliomar Rios com parecer da promotora mau intencionada, que inclusive dava posse ao segundo colocado ( o que a lei não permitia mas que deixa claro a intenção do parecer e da decisão).
Em seguida (final de outubro de 2014) o juiz federal Hélio Camelo nos concedeu liminar para retornar ao cargo e logo depois o Ministério Público Eleitoral através do renomado procurador kelston Lages deu parecer a nosso favor e contra o parecer do MP local. O relator Hélio Camelo também foi a nosso favor e todos os outros desembargadores votaram pela improcedência da denúncia. Deixando as pretensões da promotora frustradas.
Então dia 16 de novembro a promotora frustrada em tarefa política, inicia investigações que culminaram no nosso afastamento das funções em 11 de dezembro de 2015 com supostas fraudes e desvios de recursos aos quais Jamais apresentaram provas e não passaram de confabulações fantasiosas. O vice tomou posse. Inclusive com vereadores conduzidos pela policia em dia de feriado nacional e pressionados pela promotora e juiz.
Quando o presidente oficialmente daria posse no dia seguinte às 8 horas da manhã. Nos próximos três meses se sucederam liminares e vai e vem de posses. Em março de 2016 finalmente retornamos ao cargo. Aí não satisfeitos com a bagunça administrativa e demais danos já causados e em face das eleições municipais que se aproximavam, desferiram o golpe final com nossa prisão e de cidadãos de bem de nosso município. Até hoje não provaram nada e nem tem como provar. Mas os danos irreparáveis ecoam na vida dos perseguidos pela ditadura de um grupo político que não sabe viver sem as tetas da prefeitura e ainda encontram aliados no MP e judiciário para alcançarem seus objetivos nefastos e desumanos. Subterfúgios ilegais de todas as naturezas foram utilizados indiscriminadamente. Foi declarado na mídia que haviam sido desviados 17 milhões. Isso tinha o objetivo único de influenciar os eleitores e o judiciário contra agente. Já que em nenhum lugar esse valor foi citado em todo o inquérito e processo.
Apenas 3 licitações que somadas chegam à 1,8 milhões e das quais foram pagas apenas 203 mil de uma + 71 mil de outra e + 260 mil da última. Somando seriam 584 mil aproximadamente. Esses são os valores pagos das licitações citadas nos processos. Dos quais toda a mercadoria foi recebida e serviços executados. Portanto tudo não passou de confabulação política aliada ao MP(promotora local) e judiciário através do desembargador Pedro Macedo (do qual pedimos suspeição por ter atuado contra a gente em defesa dos primos Dilson Macedo e Eunice Macedo, os quais são acusados da morte do então prefeito de Redenção Joaquim Fonseca Santos e a vice que assumiu: Eunice Macedo) dos quais fiz declarações na rádio e supostamente os teria ameaçado segundo o MP e o próprio desembargador.
Neste lamaçal de ingerência do MP e judiciário na política local. O atual prefeito e seu grupo político, que foram os beneficiários da ingerência estão atuando como sempre em desserviço do município e de seu povo. Senão vejamos: fui denunciado por ter descumprindo o artigo 98 da lei orgânica municipal, contratando o irmão do secretário de saúde. Acontece que no parágrafo único do mesmo artigo apresenta-se à exceção à norma que seria o contrato por licitação. O que ocorreu, portanto não descumpri a regra.
(veja na íntegra o art 98 da lei orgânica do município.)
Regra que o atual prefeito e seu grupo descumprem diariamente visto que vários nomes foram contratados ilegalmente ensejando nepotismo(súmula 13) e descumprindo os princípios da administração pública portanto culminando em improbidade administrativa. São crimes de nepotismo com lista que soma mais de 40 contratações ilegais, licitações fraudulentas com empresas financiadoras de campanha etc. Crimes já denunciados no Tribunal de Contas do Estado e outros órgãos fiscalizadores por vereadores.