Forte chuva que caiu em Pedro II na noite de terça-feira (24), provocou o rompimento da parede da barragem do Cordeiro, como é conhecida. A mesma fica localizada no Bairro Barragem.
A Prefeitura de Pedro II, designou a Secretaria de Assistência Social e Defesa Civil, para fazer todo acompanhamento e levantamento das famílias atingidas, para tomar todas as providências necessárias com o objetivo de retira-las da área de risco e por terem suas residências parcialmente destruídas pela correnteza d’água oriunda da barragem. Segundo José Cristófel, Assistente Social da SEMAS, as famílias afetadas com a enchente das águas da barragem do Cordeiro serão deslocadas para o prédio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que está sendo preparado com as condições básicas de forma emergencial para abrigar essas famílias até o cadastramento de imóveis que serão destinados a essas famílias atingidas, o quanto antes. “Pedimos as pessoas que tenham casas desocupadas e que queiram alugar procurem a SEMAS, para que possamos colocar essas famílias. Além do alojamento, o município, irá fornecer alimentos para as mesmas como forma de ajuda-las nesse momento crítico que as mesmas estão passando”. Disse, José CristófeL.
Segundo a Defesa Civil do Município, que tem como Coordenador Marcelo Braga, disse que todos os procedimentos serão tomados com o objetivo de assegurar o direito dessas famílias que tiveram suas casas atingidas pelas águas da barragem que rompeu. O mesmo informa que está sendo feito um levantamento que até o momento foram identificadas oito casas parcialmente destruídas e dezesseis estão com suas estruturas completamente comprometidas, com risco de desabamento, porém serão lacradas para que seus moradores não corram risco de vida. Todas essas famílias com possibilidade de ter mais serão emergencialmente e temporariamente remanejadas para o prédio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e logo tivermos os imóveis cadastrados para acomodar essas famílias, as mesmas estarão sendo mudadas para esses imóveis que a prefeitura de Pedro II irá alugar, até porque, não podemos ter aglomeração de pessoas devido o Covid-19. “Estamos recebendo algumas notificações com relação algumas barragens que merecem uma avaliação diante do risco que a mesma poderá ter de rompimento de continuarmos tendo fortes chuvas. Uma delas está localizada na comunidade Olho D’água dos Paulinos e comunidade Barros dos Lopes, que ainda hoje quarta feira (25), iremos a esses locais para fazer uma avaliação de risco. Alguma pessoa que mora próximo de uma barragem ou açude suspeitar de risco, entre em contato com a Defesa Civil, que é (86) 99568-0483, para que possamos mandar uma equipe fazer a avaliação”. Finalizou Marcelo Braga.
Um dos morados que teve sua casa atingida com as águas foi o senhor José Francisco Vieira de Sousa, que estava dormindo com a sua esposa, filhos e a mãe, que relatou que “que foi chamado pelos vizinhos e que logo levantou e teve que sair pelos fundos já a água invadindo a sua casa na altura de aproximadamente 60 C, tendo perda de seus móveis, documentos e as roupas ficaram inutilizadas de lama”. A residência dele fica na Rua Antônio Benigno, 1425 – Cristo Rei.
O Maurício Nascimento Bezerra, que tem uma casa na mesma rua, disse que a sua casa ainda está em construção, tendo o muro da residência completamente destruído. “Eu nunca vi uma situação dessas aqui em Pedro II, mas a água tem força e foi o que aconteceu, mas vamos reconstruir novamente o muro assim que passar o período das chuvas” Disse, Maurício Nascimento.
Já o morador Diógenes Bezerra Brito, não estava aqui no momento do ocorrido, porque estava na zona rural e que tomou conhecimento por meio de uma ligação telefônica de um dos vizinhos que comunicou a situação. Ao chegar percebeu o prejuízo dos móveis e eletrodomésticos, apenas uma TV não ficou inutilizada, os demais, geladeira, fogão, colchão, ventilador, tudo estão inutilizados. O prejuízo foi grande, mas vamos trabalhar para conquistar novamente tudo que perdermos, inclusive a nossa casa ficou parcialmente destruída. Disse, Diógenes Bezerra.