Jatobá do Piauí/PI

Vereador que emitiu 14 cheques sem fundos em nome da câmara fica inelegível

Ele fez história na política de Jatobá do Piauí. João Morais da Silva Neto, conhecido como Neto Fogo era figurinha carimbada na rádio do Arnaldo Ribeiro, ao lado do ao lado vereador Fernando Miranda. Os dois viviam denunciados gestores do executivo de Jatobá e Campo Maior. Até uma lista de supostas irregularidades, nunca provadas, foram colocadas no muro da casa do vereador Fernando Miranda, em campo Maior, ao lado do terminal rodoviário.

No biênio 2009 e 2010 Neto fogo, no seu segundo mandato, conseguiu a presidência da câmara de vereadores de Jatobá. Ao assumir a casa ele deixou virar sucata um gol branco, cortou internet e deixou cortar a energia da casa. Em 2010, de acordo com matérias da época, portada aqui mesmo no Campo Maior, com documentos, o parlamentar emitiu 14 cheques sem fundo em nome da câmara. O caso foi parar na polícia e no ministério público. Deu resultado.

Ontem o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) enviou ao Ministério Público Eleitoral, a relação preliminar dos gestores que tiveram as prestações de contas julgadas irregulares, desde 2005, com trânsito em julgado. A lista contém os resultados de 271 julgamentos, de responsabilidade de 211 gestores e entre eles Neto Fogo.

A condenação é pela irregularidade na prestação de contas julgadas em 2012, sob a decisão 360/12, processo 12730/2011, do exército 2010.

Entre as irregularidades o TCE apontou atraso no envio de balancete mensal; não envio de peças componentes da prestação de contas; ausência de processo licitatório para despesa com serviços jurídicos (R$ 19.920,00); fragmentação de despesas relacionadas ao mesmo objeto (frete de veículos); contratação de profissional sem formalização do referido processo; despesas com aluguel de veículos, sem a devida comprovação, por ausência da relação dos veículos, discriminados por aluguel, locação e fretes.

E sobre o vereador Fernando Miranda, o mesmo assumiu a administração de um órgão, o Serviço de Água de Campo Maior, em 2011 e já enfrenta uma CPI.

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