O Tribunal do Júri de Campo Maior condenou, na quinta-feira, 22, a 20 anos e 7 meses de prisão o ex-presidiário Durval Soares Mota, que matou em novembro de 2010 o vendedor da Jotal Clóvis de Castro Santos. O vendedor foi morto com duas facadas no peito, no centro de Campo Maior. Durval está foragido e agora é um condenado pela Justiça e responde a outros 12 processos criminais.
O promotor de Justiça Cláudio Bastos, que funcionou como assistente da acusação, disse que o conselho de sentença considerou que o homicídio foi duplamente qualificado porque Durval matou por motivo fútil e ainda dificultou a defesa da vítima.
Cláudio disse que a situação do réu ficou mais complicada porque o Tribunal do Júri considerou que o acusado cometeu um crime que desestruturou uma família, já que Clóvis era arrimo de família ao ajudar os pais e ainda deixou viúva, e também porque ele praticou o crime de forma muito violenta. ?Foram duas facadas em cima do peito da vítima?, comentou o promotor.
Durval, que está foragido desde 2012, agora está sendo procurado pela polícia. ?Ele tem maus antecedentes, pois responde a crimes em Teresina, José de Freitas e Campo Maior e também está dificultando a aplicação do Código de Processo Penal ao fugir do presídio?, reforçou o promotor.