Nos tempos dos Faraós, os impérios eram sustentados, como ainda hoje é, pelo Povo, através dos dízimos e dos tributos... Como se sabe, o Rio Nilo sempre foi e será uma dádiva do Egito... As cheias ou enchentes o fazem transbordar inundando várias áreas de terras e, quando volta ao normal, deixa nela um sumo ou lodo que as fertilizam... Os habitantes aproveitavam para fazerem os seus plantios e, parte dessa colheita era destinada ao Império do Faraó, cobrada através de dízimos pagos por cada produtor... Acontecia, porém, de em determinados períodos surgirem inundações inesperadas que dizimavam as colheitas, consequentemente, diminuindo os tributos que deveriam ser destinados ao Faraó... Preocupado com essas finanças, o Império resolveu que parte dos produtores deveriam ser deslocados para a construção de barragens e muros de contenções que pudessem evitar o avanço das águas... Quase tudo resolvido! Só que os responsáveis pelas construções desses aterros de contenções não recebiam nada e surgiu a revolta... Eles cruzaram os braços e em um momento de desespero passaram a destruir as construções que haviam feito... Caos total... O Faraó tomando conhecimento do acontecido, reuniu-se com os seus súditos e tiveram uma ideia: Os construtores passariam a receber salários provenientes dos dízimos ou tributos... Satisfeitos, foram se aperfeiçoando, descobrindo novas técnicas, etc, etc... Daí, surge aquele jeitinho... Alguém sonhava em ficar mais perto do Faraó e teve a ideia de construir um belo jardim onde a Rainha pudesse contemplar as lindas flores... De imediato foi reconhecido o valor do dito cujo... Estrava criada a primeira "Assessoria" da história (como diz o Galdino, a primeira classe dos "Aspone")... Outros foram caindo nas graças da Rainha e do Faraó e passaram a ser lotados pelos Palácios... Hoje, aí estão os Palácios da Alvorada, Karnack, Casa Rosada, etc, etc... Bom Dia FACE!!!
Dr. Joaquim Lucas |
Meio Norte