RELEMBRANDO A REPORTAGEM QUE PUBLIQUEI EM MARÇO:
Apesar do pequeno porte, tomando como base as fábricas dos grandes centros, a indústria de cerâmica de Anísio de Abreu nasceu com um conceito voltado a sustentabilidade que está fazendo a diferença. Além da licença ambiental, tem projeto de manejo que consiste no corte de árvores de uma forma que, dentro de 5 anos, elas voltem ao tamanho normal e em um sistema de extração de barro que evita as escavações degradantes. Com isso, prioriza as retiradas nas áreas propícias para o acúmulo de água em comunidades rurais.
?Muitas pessoas querem fazer aguadas nas terras, então eles nos oferecem os locais onde é possível acumular água para a retirada do barro. Por isso, a nossa atividade, além de não gerar impactos ambientais nocivos, tem a preocupação com o abastecimento d?água das famílias que moram na zona rural. Mas antes a gente faz um teste para saber se o local tem material propício para a fabricação de blocos?, explica o dono do empreendimento.
A estrutura da indústria tem uma máquina com esteira que automatiza a fabricação dos blocos, dois fornos para queima e um galpão coberto de plástico transparente que funciona como estufa para a secagem e proteção dos blocos.
Os blocos produzidos vão para a estufa e só depois de três dias é que são levados para os fornos. As peças saem do fogo trincando, simbolizando que o negócio e o setor da construção civil local ainda têm muito potencial para novos avanços. (D.B.)